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Post by Asahina Tayōkō on Oct 28, 2013 9:25:19 GMT -5
Fuyuko observa a cena, depois da demora o correria o resultado não lhe parece nenhuma surpresa. Ela meneia breve e silenciosamente para Mirumoto e Shiba, os bushis que se dispõe a ficar por perto.
Cautelosamente espia para dentro do quarto antes de passar pela porta de fato e por fim caminha em direção ao corpo, evitando o sangue se houver, analisa o ferimento considerando se algo pode ser feito.
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Post by Fu Leng on Oct 29, 2013 23:59:27 GMT -5
O salto de Kakita Daiki é suave e bem feito. Ele chega no chão sem problemas.
Um vulto envolto em trevas e em chuva caminhava. Katana em riste era lavada pela água dos céus e deixava aos poucos as marcas de sangue para trás. Uma sombra palpável e nítida parecia circundar o próprio Kakita conforme ele reparava que ninguém mais estava lá fora.
Nenhuma casa tinha luz.
Ninguém caminhava pelas ruas, tirando os dois.
A tormenta trazia água dos morros que formavam um pequeno fiorde onde a rua antes estava. A água lhes bate nos tornozelos dos pés que não estão calçados. Não é possível prever o que o vulto irá fazer, nem sequer se percebeu ou não a presença do samurai da Garça.
Enquanto isso, Asahina Fuyuko, testa percepção. É evidente, a princípio, mesmo para o olho destreinado, que fora um golpe de katana. Porém mais detalhes fogem ao observador comum.
Todos, mesmo de lá do quarto, até mesmo o Kakita, tem a nítida impressão de terem ouvido uma voz. Era apenas isso, uma vã impressão, uma sugestão de voz que surgia do nada para desaparecer em seguida de lugar algum. Uma voz particularmente inespecífica e que parecia ter apenas sido imaginada, a voz não para com seu discurso não importa o que façam:
—Vocês, samurais nojentos, não podem me derrotar. Vulgares e tacanhos, de mente pequena e filosofia transversa, pensamentos enviesados por cabeças tortas. Eu tenho nojo de vocês. Cada um pior que o anterior. Cada clã é uma vergonha, incestuosos; irmãos com irmãs, filhos com mães fornicam e celebram as fraquezas do sangue. Ao Caranguejo vem a grande desgraça da covardia, atrás de armaduras e muros, escondem-se e tremem, atrás da rudeza escondem sua falta de caráter. A Garça, um clã de frígidas e afeminados onde apenas os filhos do clã realmente apreciam a companhia masculina. O Dragão é um clã desinteressante, seu mistério reside no fato de que ninguém quer saber sobre ele. Togashi, o tedioso Kami preguiça. Leão, o mais sanguinolento e homicida dos clãs, psicóticos e sedentos pelo sangue dos irmãos, todos eles. Fênix, um clã de autistas obsessivos, lutam arduamente para nunca terem nenhum destaque, nem mesmo os piores de todos conseguem ser. Escorpião, um clã de traidores, mentirosos, prostitutas e bandidos, tolerar eles é rir do império. Unicórnio, bem... estes nem samurais são. Apenas um embuste caro demais.
Cada palavra arde no fundo das mentes de todos ali. Vocês sentem que essas palavras possuem uma incrível carga, pesada e difícil de aguentar. No meio do discurso, o vulto que está a frente de Kakita Daiki parece que vai afastar-se ou correr. Não existe muito tempo para conversas.
(Quem quiser ouvir a conversa até o final pode anunciar isso, faz diferença o quanto de atenção as palavras recebem e o quanto elas se enraízam nos corações dos samurais)
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Post by Mirumoto Shishio on Oct 30, 2013 13:33:08 GMT -5
Quando notou que as "palavras sem dono" pretendiam falar de cada clã, desligou sua atenção com relação a ela ainda quando citou o nome do seu clã. Respirou fundo, falando bem firme, contrastando com o "monge pacato" que demonstrava ainda lá embaixo, quando conversava serenamente com todos.
Ignorem-na, essa voz visa apenas minar nossas vontades. Nossos clãs não são essa abominação que essa voz maldita fala e todos nós sabemos claramente isso.
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Post by Akodo Toshisawa on Oct 30, 2013 22:32:50 GMT -5
Observa a cena estático, os olhos afiados e sério ao ver tudo aquilo, a voz ecoada chama a atenção do bushi que se distrai ao ouvir o comentário do Mirumoto, mas ainda sim a escuta inevitavelmente, cumprimenta os samurais rapidamente antes de sair: -Vou ajudar Kakita-san na investigação, não posso fazer nada para Otomo-sama além disto as palavras embora apressadas soam educadas e firmes apesar da voz que acabava de insultar todos, o escorpião a muito tempo havia aprendido a lhe dar com insultos,, mas agora para onde ou quem retrucaria? embora confuso desce rapidamente a escadaria saindo da casa de chá os passos aumentando até se tornarem uma corrida quando chega ao lado de fora, contornando a casa de chá de maneira rápida e extremamente silenciosa, esforçando para não ser percebido se aproximando o máximo de onde Kakita está tentando não ser visto embora os passos apressados possam dificultar...
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Post by Asahina Tayōkō on Oct 31, 2013 11:43:27 GMT -5
A shugenja estava em pé, posicionada de forma a evitar contato com o sangue do corpo diante de si. Olhar atento aos ferimentos, não pretendia orar aos kamis da água se aquele destino já estivesse selado mas poderia faze-lo se visse a vida como uma possibilidade.
AkstKTWc
Ela ouve as palavras perturbadoras no silêncio do local. Permanece imóvel, apenas os olhos se agitam espiando em volta, a face imutável ainda se direciona aos ferimentos.
O discruso se prolonga, as palavras ousadas lhe enchiam de raiva. Seus olhos procuraram os bushis em volta, quase inqisitivos. Não fariam nada? Não estavam ouvindo provavelmente... mas ela estava, e continuaria ouvindo. Continuava ouvindo na expectativa de algo repentino, e dolorido, fizesse esse discurso parar.��
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Post by Shiba Hansetsu on Oct 31, 2013 23:27:54 GMT -5
O coração estava batendo rápido, seus músculos começavam a se contrair ao ver, de perto a Otomo. Adrenalina tomava o corpo do jovem e ele olhava para todos os lados procurando a resposta, por onde o assassino havia entrado.
Mas cedo quando chegara havia subido para tomar seu banho, e checado o andar de cima; Nada. Estava lá embaixo vigiando a entrada; Nada.
Como isso aconteceu?
Foi então, que ele ouviu a voz em sua mente começar a falar.
E por mas estranho que pareça ele se sentiu aliviado. O tanto possível para ocasião, é claro.
Começou a cogitar a prestar atenção no discurso misterioso quando ouviu as palavras de Mirumoto-san, e retomou o foco: achar a resposta para a situação, antes de começar a encher a cabeça de duvidas.
- Asahina-san - Disse ele ao perceber o olhar dela - Não dê ouvidos. Quem faz isso sabe de feitiçaria. Pode fazer algo a respeito? Acho que ainda pode estar por perto.
Após trocar olhares com os que restaram na sala , começou a procurar por evidencias rapidamente, até chegar na janela.
( Se eu ver o vulto e o Kakita > JUMPPP!!!! )
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Post by Akodo Shimotori on Nov 1, 2013 20:00:39 GMT -5
O Kakita se levanta rapidamente, se coloca em uma posição de centro para perscrutar pelo oponente, e ao encontra-lo não espera nem um segundo para ataca-lo sem clemencia.
Iniciativa? 5k3+8 L_|g|3ZQ Total 28.
Dobre a língua verme imundo, ao falar do Império Não presta muita atenção ao que a criatura diz e parte para o ataque.
(Nesse ponto eu tenho que saber se fui mais rápido que o oponente para rolar o número de dados certos, ou coloco as duas rolagens, de ser mais rápido e a da regular?)
Gastando 1 de void para ter 1k1 extra.
Menos rápido 8k4
Explosão:
Total: 39
Mais rápido 10k4
Explosão:
Explosão:
Total: 56
��������������������������
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Post by Fu Leng on Nov 2, 2013 18:58:49 GMT -5
O golpe certeiro de Kakita Daiki cortava o ar e as gotas de chuva em seu caminho. Toda a fúria da fortuna Osano Wo era demonstrada por um poderoso raio azul claro que, vívido, iluminou o ambiente com seu relâmpago!!
O clarão de luz iluminou tanto as ruas quanto o interior do quarto, revelando agora o que muitos já antecipavam; a frente de Kakita Daiki, para receber o golpe de sua arma, havia a Otomo, em seu pijama de seda, encharcada pela água gélida da tempestade. Ela ocultava as lágrimas na chuva, ainda de costas para o Kakita, olhos fechados, entregue ao destino.
No quarto, a luz revelava não a imperial, pelo contrário, um corpo de um homem desconhecido, um ronin talvez, a vida havia agora deixado seu corpo.
(Momentos antes...) Agora o ronin passava a temer, mas a sombra novamente lhe invadia e fundia com ele, amortecendo qualquer receio. Ele adentrou o quarto, fechando a porta enquanto a imperial virava-se devagar; ela o olhava enquanto via o reflexo dos próprios olhos na triste lâmina da Katana que era sacada... —Os inimigos de Rokugan não são muito seletivos, hum? —Calaboca vadia!!
—Hunf... Bandido vulgar. A Imperial se levantava e olhava o Ronin nos olhos com uma feição inquisidora e rancorosa, o fitava intensamente. O Ronin ergueu a Katana e lançou-se contra a mulher de beleza delicada e pijamas finos, munido de preconceitos e arrogância dados pela sombra. Ele não sabia, não podia imaginar, que na realidade aquela jovem artista não tinha nenhum medo. Sequer uma fibra dela estava tensa, ela não temia a morte, mas também não se entregaria à ela.
O golpe passa no vazio conforme a garota esquiva-se dele com extrema facilidade. E neste momento, a Katana enferrujada, triste e envolvida de atos desonrosos se revolta... Após tantos crimes, a arma que fora construída para servir o império não serviria para outro assassinato. "Nunca mais" pensou com seu espírito furioso. Ninguém percebeu conforme ela fugiu da mão do ronin para defender a samurai. Parecia que era a água da chuva que havia tornado a mão do ronin escorregadia. Ele achou que era o tremor, o eterno tremor que o perturbava, que o havia traído. Não soube que justamente era a própria arma que manifestava seu milagre.
E, sem pensar, a Otomo segurou o tsuka e a arma e tornou-se una com ela.
Inúmeras encarnações separavam a garota que decidiu servir os Kamis e que tinha o sangue de Akodo-Kami e Matsu em suas veias até a imperial que era hoje. Todas as vidas como Bushi do Leão, da Garça e finalmente como imperial passavam diante de seus olhos e ungiam a união da antiga arma com suas mãos. O contra-golpe veio naturalmente, limpo, liso, silencioso.
O corpo do Ronin caía, mortalmente ferido, aos pés dela, conforme as lágrimas lhe vertiam aos olhos. O sangue quente agora estava em suas mãos e roupas. Ela havia matado. Pior que isso, ela sabia que não havia volta para o que ocorrera. E principalmente, ela sentia-se bem com aquilo. A Katana outrora enferrujada e escura parecia ter recuperado seu tom metálico e nobre. Sem conseguir conter tanta emoção, ela abriu a janela e saltou para banhar-se na chuva e rezar, pedindo purificação, buscando livrar-se do sangue que a manchava.
A sombra havia perdido, não havia nada que ela poderia fazer... Exceto por... Talvez... Apenas talvez... Fazer o que a sombra faz de melhor.
(Momento Atual) O trovão ecoa!!!
Kakita Daiki pode rolar o dano.
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Post by Akodo Shimotori on Nov 2, 2013 21:15:26 GMT -5
Dano: 6k2
LQ0CEEdo
Pelos Kamis, por meus ancestrais! O Kakita parece não acreditar no que vê.
Ao perceber que a figura se tratava da Otomo, o Kakita tenta segurar seu ataque rápido como um relâmpago, mas já era muito tarde para evitar o corte, mas quem sabe ele não pudesse refrear a seriedade que o ataque pudesse causar a Imperial, ao tirar a força do golpe.
(Escolho manter os menores dados)
Total: 6. �����
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Post by Asahina Tayōkō on Nov 5, 2013 13:56:22 GMT -5
Asahina mal podia acreditar, o corte era preciso e havia botado a vítima além da intervenção dos kamis. O relâmpago torna ainda mais evidente o destino já selado do ronin que padece, não havia nada que ela pudesse fazer, por mais que esperasse respostas.
Com o olhar ela acompanha o movimento do Shiba e vai na direção da janela, procurando como os bushis estão se saindo na chuva.
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Post by Mirumoto Shishio on Nov 5, 2013 16:16:38 GMT -5
Estava em uma postura aparentemente relaxada, apenas aproximando a única mão da katana, mesmo assim sem segurar com força, um jeito pouco usual, mas não menos concentrado.
Algo pode ser feito, Asahina-san?
Com o olhar tão preso nos arredores, não conseguira sequer notar se o corpo era realmente de Otomo-sama ou de alguém diferente. Ainda acreditava que era da imperial.
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Post by Akodo Toshisawa on Nov 5, 2013 20:39:25 GMT -5
Os passos apressados e ocultos na escuridão se interrompem, o coração acelerado surpreso por ver aquela cena, os passos vão saindo da escuridão conforme o trovão clareia o ambiente, o olhar acusa o Kakita, a postura séria e firme ao caminhar, a voz que soa estrondosa como o trovão e firme como o aço as mãos em guarda, a voz soa estrondosa sem esperar o desfecho da situação: -Kakita-san! Guarde a espada, coloque o daisho no chão e afaste-se de Otomo-sama agora! Supondo que kakita-san não seja um inimigo do império, faça isso agora! os olhos reparam no bem estar da Otomo, o quão bem ela estava após ter levado o golpe? o escorpião analisava se aproximando, esperando que o kakita se afaste o mais breve possível..enquanto fala sem olhar o kakita apenas vendo como Otomo está: -Kakita-san sabe o que fez!!!?? Uma vergonha! Uma vergonha! vai se aproximando com cuidado pronto pra uma tentativa de ataque do kakita, tentando ver se ainda há vida na Otomo: -Otomo-sama!? faz a voz soar clara para ela caso ainda escute...
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Post by Shiba Hansetsu on Nov 8, 2013 10:00:33 GMT -5
( Rolagem para pular da janela: Força + Atletismo : OniVpBgX ) > Total > 5 ( Bateu a cabeça e desmaiou?! ) Foi de encontro ao chão, tomado pela adrenalina e tensão do momento. Não pode acreditar quando percebeu que o vulto que o Kakita estava no encalço, era na verdade, a Otomo. E pior, que ele a havia atacado-a. Pensou ter visto o corpo dela lá em cima, ouviu aquela voz misteriosa: Para o jovem Bushi alguma força estava intervindo, algo sobrenatural e ele confuso tentava entender a situação antes de tomar uma decisão.
Já estava relativamente perto deles, pois havia pulado logo atrás, então aproximou-se com a intenção de observar a Otomo. ( Se for possível usar Atenção para perceber as expressões delas, se ela é uma magia ou algo assim: Atenção: (Usando vácuo ) : ) > Total: 20 ������
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Post by Akodo Shimotori on Nov 8, 2013 16:59:56 GMT -5
O Kakita ainda perplexo ao ver que a figura que ele perseguiu pela janela era a própria Otomo, pensando
Quem poderia imaginar que a própria imperial sairia pela janela como um assassino, quando na verdade ela foi a vítima da tentativa e conseguiu frustrar o atacante de tal forma?
Termina de limpar o sangue de sua espada antes de embainha-la, e ouve o Shosuro e responde:
Shosuro-san está me julgando como uma pessoa sem honra? Não colocarei minha alma na lama, e nem eu e nem meu clã somos conhecidos por ter tentado contra o Império, e se ainda assim tens dúvidas sobre minha honra peça por um duelo.
Vira de costas ao Shosuro e anda em direção ao Shiba que aparentemente não se deu bem ao pular da janela.
Shiba-san está bem? Não se feriu ao pular?
O Kakita tem certeza que a Otomo irá pedir por um seppuku, então o melhor que ele pode fazer agora é deixar que o Escorpião a socorra.
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Post by Akodo Toshisawa on Nov 11, 2013 21:47:36 GMT -5
Os olhos do bushi que procuram pelo bem estar de Otomo, verificando sua condição se afiam ao ouvir os passos do bushi da garça se afastando, a voz afiada soa alta porém, respeitosa, indagando: -Honra...? Honra!? o bushi levanta lentamente virando em direção ao kakita, a postura firme, as lágrimas da chuva molhando o cabelo que contornam o rosto belo em expressão séria, os olhos afiados como espada não vacilam em direção ao garça, não levaria um ataque de bobeira mas também não buscava usar a espada, a postura firme e impecável, o furor na voz acompanhado da educação, que embora se fizesse firme não deixava de ser notada: -Kakita-san não está virando as costas para mim, está virando as costas para o império! Se quer fez menção de ver se Otomo-sama está bem, apenas virou e saiu andando após ter atacado uma Imperial-sama, agora me diga Kakita-san, há honra nisso? faz uma breve pausa: -Kakita-san acha tal atitude honrada? Kakita-san teve honra ao atacar a Imperial-sama? O julgamento pertence ao próprio Kakita-san, meus olhos, não só os meus repara no shiba -Puderam ver o que era necessário, mas Kakita-san indaga sobre julgamento de honra, o que me levanta a enorme questão ao qual indaguei Kakita-san: Houve honra na atitude de Kakita-san? Se não houve, como Kakita-san julga tal atitude? a voz soa alta clara firme, buscando o mais fundo inconsciente dos samurais ao redor, olha para a janela buscando por asahina, não podia fazer nada por Otomo-sama mesmo que encontrasse vida nela, caso não a encontrasse dizia em tom educado mas que fosse suficiente para o Shiba ouvir: -Shiba-san,está bem? Por favor, talvez bushis não possam fazer nada pelo bem estar de otomo-sama, a presença de Asahina-san se faz necessária o mais breve possível cumprimenta o bushi da fenix, embora as palavras sejam apressadas demonstrado que uma certa rapidez era necessária, voltando a atenção para a otomo em seguida.
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