|
Post by Asahina Tayōkō on Oct 10, 2013 12:49:17 GMT -5
-Talvez seja a visão de shugenja, mas eu vejo eternidade na vida e na alma do samurai, não efemeridade. Eu não sou como arroz, minha família investiu anos de tempo e recursos em um treinamento que, potencialmente, dara mais que um fruto. Se eu fosse me aproximar da análogia simples de Kakita-san ousaria dizer ser como uma árvore, uma macieira talvez, que se torce aos ventos tempestuosos sem partir-se, que mesmo sendo menor que outras árvores produz tantos frutos quanto possa servir, a cada vez que cura um bushi, que apazigua os kamis, que intervem ante as Fortunas. Ha muito serviço para ser feito em vida, esperar a morte não é necessário, assim como não convém busca-la ou promove-la se não for uma questão de honra.
Ela observa o heimin trazendo sake e dispondo os copos, depois o Shosuro servi-los, quando ele termina ela toma a garrafa em mãos echendo o copo que ficou vazio (supondo que o Shosuro não tenha servido a si mesmo).
-Eu não sei quais ordens Kakita-san recebeu do Lord Kakita para afirmar que todos que discordam de suas palavras são incapazes de servir seu senhor. Essas são palavras perigosas, talvez eu seja incapaz de servir o Daimyo Kakita, mas eu estou bem certa do serviço que presto a meu clã e família.
Asahina cumprimenta o Mirumoto, muito mais satisfeita com a forma que ele colocou as similaridades entre ciclos do que com a abordagem oferecida pelo proprio Kakita:
-Mirumoto-san traduz a situação de forma mais agradavel, eu aprecio.
Por uns instantes ela tem vontade de perguntar ao Mirumoto e Shiba se eles realmente concordam que "somente com a morte em defesa do seu senhor" ha significado na vida de um samurai mas, não ha por que estender a polemica. A Asahina da um gole no sake, não aprecia a bebida mas não vê motivos para negar a oferta.
-Se me dão licensa, eu vou me recolher.
A Asahina se levanta, cumprimentando um a um.
-Kakita-san, Mirumoto-san, Shiba-san, Shosuro-san.
Ela se afasta uns passos, os pensamentos ainda agitados a fazem parar olhando na direção dos samurais uma vez mais:
-Eu vejo Shosuro-san cumprir uma das tarefa ancestrais do Escorpião agora mesmo, é curioso o efeito que causa.
Ela se vira para a mesa e cumprimenta uma vez mais, mais longamente, despedindo-se de forma cortez:
-Boa noite.
Retira-se.
|
|
|
Post by Akodo Toshisawa on Oct 10, 2013 17:11:39 GMT -5
Cumprimenta longamente Asahina despedindo-se e agradecendo as palavras, nada diz com palavras mas sim no gesto do cumprimento.
Depois volta a atenção ao Mirumoto, as palavras soam educadas e calmas apesar de tudo: -Mirumoto-san...peço que quando se retratar a minha família, retrate-se com respeito, não temos intimidade e mesmo que tivéssemos é o nome de minha família deve ser pronunciado com respeito. Porém as palavras de Mirumoto-san foram sensatas, atitude sábia manter-se neutro, um ponto de vista interessante... Olha para o Kakita, o olhar embora afiado permanece calmo, natural, a voz igualmente educada: -Kakita-san deseja que eu escreva a carta ou consegue fazê-lo? Kakita-san não respondeu minhas perguntas, prefere esconder as respostas atrás de um convite de duelo? Porém não há mais a necessidade, a família Shosuro aguarda a carta de Kakita-san contudo, assuntos mais importantes carecem de minha atenção agora, ajudar Otomo-sama, no tempo devido escreverei ao lorde Kakita-sama, ou kakita-san prefere escrever para que não demore tanto? Afinal o que Kakita-san veio fazer em Toshi Ranbo? Há uma breve pausa em suas palavras, a atenção se volta para o Shiba por uns momentos e a voz satisfeita o responde:- Sim Shiba-san, servimos, embora as maneiras sejam distintas...Shiba-san descende de uma família muito devotada ao dever até onde eu saiba, estou certo?
|
|
|
Post by Mirumoto Shishio on Oct 10, 2013 18:48:53 GMT -5
Olhou a saída de Asahina e respirou bem profundamente.
Lamento meu deslize, Shosuro-san. Apenas não tome esta como uma postura neutra É apenas a postura do vácuo. Agora com licença, senhores. Creio que já comi demais e que deva me recolher.
Ao final de tudo, comera dois bolinhos de arroz pequenos e não bebera. Estava tranquilo ao se levantar, ajeitando o kimono para que não caísse. Observou o clima lá fora e suas roupas, repensando se meditaria com seu único kimono limpo. Estava diante de outros samurai, não poderia fazer o que queria.
Tenham uma boa noite. Irei meditar em meus aposentos.
|
|
|
Post by Fu Leng on Oct 10, 2013 22:13:30 GMT -5
(Bem, este é um momento crítico para o jogo, os que já se retiraram podem fazer um teste de percepção e descrevam mais ou menos o que fazem no quarto. Se simplesmente se deitam, se oram antes de dormir, qualquer coisa que possa mudar a TN do teste. Quem ficava acordado pode descrever o que faz depois disso simplesmente, mas os testes só serão feitos por quem está deitado, ou seja, no segundo andar da casa de chá.)
O assassinato da imperial não viria fácil. Não para o ronin, ao menos. Ele estava exposto à chuva, seu corpo ensopado pelas águas geladas da noite tremia antes do salto. Ele rosnou para si mesmo, e viu o vão entre uma casa e outra. Era enorme, um salto digno de um atleta ou acrobata. Quinze a vinte metros até o chão, calculou com dificuldade.
Momentos antes, a "coisa" tinha saído da sua sombra e procurado seu querido Kouga, a força das trevas esvaía-se de seu corpo, era sensível. Mas ele não podia agir diferente. Cansado e doente, desceu da casa e planejou cada movimento. Adentrar a casa de chá pela porta da frente seria arriscar deparar-se com algum samurai, pela porta dos fundos seria arriscar encontrar o terrível e temível "Jutaro", quem ele bem sabia não se tratar de heimin coisa alguma. Ele precisava de um plano ousado, algo diferente e incrível para a mente limitada de um samurai. Ele então viu que poderia atravessar a rua, invadir uma casa vizinha à casa de chá e saltar, de um telhado ao outro.
Então o plano seguiria ligeiro; iria correr e assassinar a Imperial antes de ser pego. Teria enfim sua morte, como haviam profetizado, e tudo teria acabado. A invasão causaria a morte de um casal de heimins e de seus três filhos, mas nenhum remorso viria dali, o sangue dos inocentes já é velho conhecido daquela espada que ano após ano, mostra-se cada vez mais negra e envergonhada. A arma em si já não tinha nenhum orgulho, não importando quanto fosse polida ou arrumada.
Agora era só encontrar a coragem para saltar... Mas como era difícil... "nem por mil caralhos dourados" O ronin exitava e isso era mortal. No fundo do seu âmago ele lembrou de tudo que já tinha enfrentado e encontrou um resto de virtude samurai ali. Ele se pós a correr por sobre as telhas escorregadias e molhadas. Passos ligeiros começaram a vencer a distância até o salto. Quando ia dar aquele último impulso, vislumbrou, mais uma vez, o chão abaixo. Parecia tão mais distante que anteriormente, era assustador. Ele acovardou-se e perdeu grande parte do impulso. Indeciso, não sabia se corria ou parava, se tentava não escorregar ou o que fazia. Enfim deu um meio-salto.
—Merdaaa!
Iria com certeza quebrar alguns ossos na queda. No meio do caminho a sombra lhe retorna, seu abraço sombrio mais uma vez comprimiu a alma do humano, fazendo-se presente. E milagrosamente, o homem viu-se do outro lado. Duas asas compostas das mais puras trevas dissolviam-se do mesmo nada que vieram. Silenciosamente ele havia chegado sobre o telhado da casa de chá.
—Vamos lá... Temos um trabalho para fazer, hum?
A poucos metros dali, a imperial preparava-se para dormir. Ela havia deixado apenas uma luz tênue no cômodo e havia se despido, apenas um yukata muito leve de seda dourada cobria seu corpo. Ela estava prendendo os cabelos no alto da cabeça, para dormir, sua nuca era alva, suas mãos pequenas e delicadas com unhas bem cuidadas e levemente brilhantes. Por estar sozinha ela não fechou apropriadamente o traje, o que permitia notar alguns detalhes outrora ocultos; o pé delicado e bem cuidado, a perna que parecia esculpida em mármore, estranhamente bem delineada e forte para uma artista. Ela era evidentemente dada a algum exercício e tinha toda a beleza da juventude. As fortunas tinham lhe desdobrado bênçãos e suas curvas pareciam todas muito precisas. Os trajes de corte tinham dificuldade para lhe ocultar estes dotes; uma feminilidade que nas armas de uma escorpião poderiam derrubar muitos. Talvez armas que ela um dia teria que usar.
Alguma coisa se move... A imperial olha por sobre o ombro com um jeito curioso, mas não percebe nada. —Tem alguém aí?
|
|
|
Post by Shiba Hansetsu on Oct 10, 2013 22:58:26 GMT -5
A cada segundo que o Shosuro demorara para responder, aumentava o nervosismo do jovem, que mexia seu próprio xá de um lado para o outro.
- Todos somos devotados ao dever, Shosuro-san. O que queria dizer é que, nossos clãs, famílias, formam o Império.
Fez uma breve pausa.
- Cabe aos nossos superiores decidirem quando nós devemos sacar nossa Kataná contra um grande clã.
- Bem... Apenas queria lembrar a vocês, Que as palavras podem ser tão afiadas quanto uma kataná - Uma pequena pausa, na qual ele olhou todos ali presentes, para lembrar-lhes que também faziam parte da conversa e do contexto. - Estou apenas ressaltando, este ponto, pois , já que estamos aqui... devemos ver o que é bom para o nosso clã.
Esboçou um sorriso simples e olhou nos olhos de quem o fita-se, tentando passar uma impressão amigável.
|
|
|
Post by Mirumoto Shishio on Oct 11, 2013 8:24:29 GMT -5
BBfstHZO
Mirumoto Shishio estava no andar superior, agradecendo às fortunas por mais um dia vivo e pedindo uma inspiração de como fazer Otomo Motaiko entendê-lo sem que ele realmente precisasse dar o peixe diretamente. �
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Oct 11, 2013 10:51:11 GMT -5
Fuyuko sobe as escadas com passos delicados e relativamente silenciosos, já tento deixado os getas para tras. Ela encontra o próprio quarto sem dificuldades, e após fechar a porta troca, ritualisticamente, as camadas elegantes de kimono por um yukata de algodão fino, decorado por esvoaçantes pétalas de sakura, todas pintadas cuidadosamente a mão. Ela pede a um heimin que aqueça agua e lhe prepare o banho e enquanto isso é feito a shugenja se dedica a suas orações por uns 30 ou 40 minutos. Ela vai procurar seu banho depois de terminar as orações.
Percepção: oobAUmgL ��
|
|
|
Post by Akodo Shimotori on Oct 11, 2013 17:11:37 GMT -5
Shiba-san, a analogia que eu fiz, é exatamente essa, nós não decidimos quando é hora de desembainhar nossas katanas, e sim nossos daimyos, até que nos seja permitido, estamos em repouso.
Diz o Kakita.
Acho que esta ficando tarde e deveríamos pensar em nos recolher. Se forem ficar aqui em baixo, acho que irei subir.
Ainda está no andar de baixo se preparando para subir.
|
|
|
Post by Akodo Toshisawa on Oct 11, 2013 21:30:41 GMT -5
Cumprimenta o dragão despedindo-se educadamente: -Tenho certeza que não haverá uma segunda vez Mirumoto-san, uma boa noite. Então ouve com atenção as palavras do fênix, palavras sensatas, educadas, e o cumprimenta ao terminar de ouvir: -Muito sensatas as palavras de Shiba-san, educado e preciso, Shiba-san causa uma ótima impressão, fortuito a companhia de Shiba-san, agradáveis as palavras. Nota que o Kakita não responde nenhuma de suas perguntas, mas não perde a postura, as palavras soam educadas e gentis: -Espero que Kakita-san possa encontrar respostas enquanto dorme, talvez descansar a mente a faça fluir melhor, tenha um ótimo descanso Kakita-san... Cumprimenta o kakita se despedindo então chama o heimin para que traga chá desta vez: -Chá por favor! voltando a atenção pro shiba em seguida : -Shiba-san deseja chá? Ou vai retirar-se para seus aposentos? Irei tomar mais um pouco de chá, aliviar o pouco sake que tomamos, despender meu tempo admirando o silêncio e a chuva, mas os pensamentos sábios de Shiba-san também seriam bem vindos... Cumprimenta o fênix, lhe oferecendo o chá assim que o heimin o trás, permanecendo na mesa, apreciando a chuva, o silêncio, ou as palavras do fênix caso este fique.
|
|
|
Post by Shiba Hansetsu on Oct 12, 2013 11:45:04 GMT -5
A presença de tantos bushis e em especial a do Escorpião haviam o deixado tão nervoso, que nem se despediu dos que subiram.
- Sem um pedido de silencio, não será possível desfrutar dessa noite chuvosa com um sake aqui. - Deu um breve sorriso enquanto levantava a xícara na qual estava em mãos, em resposta a oferta de mais chá.
- Ficarei aqui até o sol voltar. – Alertou ao samurai, enquanto lançava um olhar rápido em direção a entrada do lugar.
- Antes que o pedido venha, adoraria lhe fazer uma pergunta, Shosuro-san. – Fez uma pausa, repousando a xícara na mesa, na qual ele não havia bebido nem uma gota.
- Shosuro-san acha que as pessoas nascem com seus dons e aptidões ou as desenvolvem com treino e tempo? Quero dizer, qualquer um pode virar um grande duelista treinando duro, por exemplo, ou tem de ter nascido com este dom, e o treino iria apenas aprimorá-lo?
|
|
|
Post by Akodo Toshisawa on Oct 13, 2013 12:25:50 GMT -5
Repara sutilmente nas palavras do bushi da fênix, uma pergunta espiritual, de fato a fênix era um clã de alta sabedoria e espiritualidade, tomou um pouco de chá enquanto ouvia as palavras, se permitiu um breve silêncio antes de continuar, e respondeu em palavras educadas: -Um shugenja responderia melhor a pergunta de Shiba-san, mas responderei de acordo com o que sei, há samurais que nascem com aptidão e facilidade para seguir um caminho, como se já o tivessem aprendido antes, porém pelo esforço Shiba-san é capaz de polir suas habilidades adquirindo maestria, o propósito que Shiba-san serve ao império deve servir de resposta, talvez Shiba-san não tenha nascido com aptidão, isso impedira Shiba-san de dar o melhor pelo seu dever com o clã e o império? Pelo pouco que vi de Shiba-san tenho certeza que não. O caminho da vitória HSiba-san consiste em conhecer o caminho da própria derrota. Se a força é aquela proveniente da vitalidade, as palavras e conduta pessoal estarão em sintonia com o caminho, Shiba-san será elogiado pelos outros. Mas, quando Shiba-san pergunta a si mesmo a razão disto não há nada a ser dito. Existe um poema que diz em seu último verso Shiba-san "Quando o coração pergunta" esse é o princípio secreto de todas as artes. Dizem que o coração é um crítico, se Shiba-san serve ao clã e ao império de coração saberá a resposta. Se Shiba-san conhecer o caminho da própria derrota, saberá como não perder. Cumprimenta o bushi da fênix ficando em silêncio mais uma vez enquanto aprecia o chá, um olhar ao horizonte dava a visão de toda a parte inferior da casa de chá, os ouvidos atentos ao redor para caso o fênix falasse.
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Oct 17, 2013 14:13:26 GMT -5
Quando o heimin bate na porta anunciando que o banho esta pronto a Asahina ainda esta ocupada, termina algumas anotações, basicamente escreve as palavras que lhe vieram a pouco em orações espontâneas. Gostaria de compor, eventualmente, um bom texto, uma oração par tornar clássica, ou no minimo tradicional de sua linhagem.
O pincel é posto de lado, os cabelos brancos da shugenja algora soltos lhe caem, longos, as costas escondendo parcialmente o mon do Crane e as belas estampas do yukata. O pergaminho é deixado para secar enquanto ela deixa o quarto buscando onde banhar-se. Ouve a chuva lá fora, agora com espirito calmo o som parece tão alto.
Por um instante se lembra da telha movida, olha pra cima, mas logo a mente de ar se distrai, os bushis poderiam cuidar daquilo e... o cheiro de eucalipto, a madeira nova sob a água quente do banho que esperava por ela, a chuva lá fora... será possível chover quente?
|
|
|
Post by Akodo Shimotori on Oct 17, 2013 19:31:35 GMT -5
Perception: uEgnJRPn�
|
|
|
Post by Fu Leng on Oct 20, 2013 10:53:59 GMT -5
Cautelosamente o Ronin afastava as telhas e adentrava a casa de chá. Ele estava entrando em uma espécie de depósito que permitia certa privacidade. Com alguma destreza o inimigo do império havia escorregado novamente por entre as defesas dos samurais. A sombra que lhe servia de comparsa emprestava uma grande habilidade para a infiltração; permitindo então que o bandido encontrasse neste tipo de missão seus recentes sucessos.
Ao sair do depósito para encontrar o quarto da Otomo, o bandido formava um rastro de água; o fato é que ele estava ensopado. Suas roupas estavam empapadas debaixo dos braços e entre as pernas e ele, nervoso, não tinha se dado ao luxo de as torcer. Enquanto encharcava o chão atrás de si a sombra ia de forma invisível espiar dentro de cada quarto (ninguém vê a sombra), até encontrar o quarto da Otomo.
—É aqui, é aqui!! Ahahahaha, vamos pegar ela de jeito.
O ronin parecia apavorado com a sombra falando em voz alta. Ele move a mão nervosamente mandando que ela não mais fale. Ele não sabia, ainda, que somente ele podia ouvir a voz da sombra, que ela ecoava em sua mente e não no corredor.
Aos poucos e de forma ansiosa, ele escorregou a porta de correr para o quarto da Imperial. Ao fazer isso, a madeira raspa em uma pequena mesinha, que a própria Otomo havia posto ali como uma pequena armadinha. Uma mesa pequena colocada de forma a interromper o caminho da porta, sobre ela, um pequeno vaso que estava apenas equilibrado, quase caindo eram o alarme de alguém que não se sentia segura.
O vasinho cai.
"Plin!" (Apenas Asahina Fuyuko ouve, um som tão sutil e delicado em meio a tempestade).
Agora o ronin passava a temer, mas a sombra novamente lhe invadia e fundia com ele, amortecendo qualquer receio. Ele adentrou o quarto, fechando a porta enquanto a imperial virava-se devagar; ela o olhava enquanto via o reflexo dos próprios olhos na triste lâmina da Katana que era sacada...
—Os inimigos de Rokugan não são muito seletivos, hum?
—Calaboca vadia!!
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Oct 21, 2013 10:53:09 GMT -5
Fuyuko caminha pelo corredor, no primeiro momento o som não lhe chama atenção entre os demais, ela sorri de mais uma brincadeira dos kamis do ar, mas tão rapidamente quando o relâmpago lá fora o heimin armado lhe vem a mente, assim como a passagem que o Kakita estranhamente havia apontado.
-Kakita-san? Kakita-san! - Ela bate na porta de um quarto próximo ao seu, evita gritar mas chama com alguma urgência na voz. Não o conhecia e torce para ser um bom bushi, por que tudo que lhe parecia até ali era se tratar de um péssimo courtier.
Sem esperar retorno a shugenja avança pelo corredor, os passos tornando-se mais apressados, procurando a origem do som que ouvira.
-Shiba-san? - Ainda arrisca bater em outra porta sem esperar que seja aberta e, como na anterior, sem ter certeza de quem ocupava o recinto.
Infelizmente ela não planeja uma aproximação discreta, não perde tempo silenciando os passos, apenas se adianta na direção do som o quão rápido pode, já se preparando para alguma cena terrível.
|
|