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Post by Asahina Tayōkō on Sept 19, 2013 14:54:38 GMT -5
A Asahina sorri levemente, da forma discreta que é comum a Garça, tentando passar alguma tranquilidade com o gesto breve. O que quer que esteja acontecendo, confia que o Kakita pode cuidar disso sem que seja necessário perturbar membros da família Imperial... por enquanto.
-Estou certa de que os clãs e famílias compartilham virtudes, assim como compartilham o sangue ancestral dos kamis como Lady Sol e o Lord Lua, em uma última analise somos todos primos distantes algo que, sabiamente, é bom ser relembrado de tempos em tempos. Por fim, todos compartilhamos o maior dos objetivos, o bem do Império, a herança deixada pelos próprios deuses em sua breve estada nesse reino de mortalidade.
Ela pensa uns instantes, da um gole de chá olhando a decoração do lugar, no lado oposto ao turbulento heimin.
-Complementações... é notavel como os clãs tem potencial para se completarem, assim como seus próprios fundadores completaram a família Celestial. Essas são relações que trazem a verdadeira harmonia, embora peçam um pesado investimento de confiança uma vez que essa confiança é atingida tudo pode caminhar pacificamente, eis então o interesse maior da minha família.
A Asahina tira da manga um quadradinho de papel de seda, a delicada folha e posta sobre a mesa onde ele começa, lentamente, a dobrar um origami. A medida que o papel se transforma, fluindo de uma forma simples para outra mais elaborada, ela busca atrair a atenção da Otomo, mas dobra com cuidado visando a precisão que puder obter.
-Assim, as peças se encaixam, cada dobra completa sua função, e juntas elas atingem uma forma bela, como gostariamos.
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Post by Akodo Shimotori on Sept 19, 2013 19:35:44 GMT -5
o Kakita se levanta e anda até a entrada do estabelecimento, e no meio do caminho para uma atendente e diz: se alguma balbúrdia começar, retire as samurai-ko que estão sentadas ali.
Não espera pela resposta, confiando que a pequena atendente cumpra as ordens, e segue em direção ao heimin, e diz: Ei, heimin san, você me parece um pouco perturbado, será que posso ajudá-lo a se acalmar? espera pela resposta do heimin.
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Post by Fu Leng on Sept 21, 2013 13:52:23 GMT -5
Era evidente que a Imperial tinha percebido que sua pergunta havia sido ignorada. Seu rosto perde o ar alegre e disposto de antes para assumir uma sobriedade antes não vista; o olhar que era sonhador é agora inquisitivo; a postura calma e agradável agora é tensa. Nenhuma atenção é dada para o origami da Asahina, pelo contrário, seu olhar segue o Kakita que vai até o heimin.
No caminho, o bushi da garça passa um recado para uma atendente que o cumprimenta concordando com a ordem, em típico movimento de aceitação. Ao chegar junto do heimin que junto da porta estava, ele para com sua estranha guarda, cumprimentando o bushi de forma humilde e respeitosa:
—Eu sou Jutaro, o carpinteiro da loja de materiais e móveis "a quinta estação", eu sou filho de Jubaro, neto de Jutabo, bisneto de Butaro e estou aqui para servir os samurais. Garça-sama me despede grande respeito, eu não sou digno de vossas palavras, por favor perdoe a ignorância deste ser que lhe dirige a palavra. Nunca foi minha intenção despertar aborrecimentos ou intranquilidades; muito pelo contrário, apenas desejo que fiquem em paz e em harmonia.
Parecendo preocupado, ele toma a liberdade de continuar:
—Eis que notei que na casa em frente, existe um pedacinho do telhado falhado, quando me propus a concertar, o buraquinho fechou-se a si mesmo, e isso, Garça-sama, isso eu nunca vi. Logo passei aqui para me abrigar da chuva e lá estava o furinho no telhado da casa em frente. Eis que fechou-se novamente, o que pode querer dizer que tem alguém que está tentando espiar o que ocorre aqui... E eu tenho uma teoria...
O heimin mantém a cabeça baixa durante toda a conversa, sem nunca olhar para o samurai, ele pondera se falou demais por um instante e continua:
—Devo falar minha teoria burra de heimin, Garça-sama?
A jovem shugenja da garça ainda podia notar que o desgosto da Imperial estava parecendo, talvez, com um ar desapontado. Mas mesmo este logo desaparece, logo a expressão facial dela desaparece por completo, seu treino em cortes e no convívio social a treinaram a ocultar seus sentimentos, o que agora ocorria. Daqui para frente seria difícil prever o que realmente se passa com a garota:
—É assim que seria bom mesmo, Asahina-san, mas me parece que sempre existe uma peça fora do lugar, algo que não se encaixa com o resto. Enfim, noto que talvez a garça tenha outras preocupações mais urgentes. Não pretendo desviar a atenção com meus assuntos, que aos olhos de Kakita-san devem ser bem menos importantes que a sabedoria dos mais humildes.
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Post by Akodo Shimotori on Sept 21, 2013 16:25:22 GMT -5
o Kakita pensa sobre o buraco na telha que se fecha sozinho e diz. diga lá sua teoria heimin san será que o buraco tem algo a ver com os kamis de alguma forma? pensa o bushi, será que seria necessário a presença da Asahina? e que melhor oportunidade o kakita teria de demonstrar o próprio bushi-do para a Otomo do que essa?
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 22, 2013 12:47:03 GMT -5
Asahina disfarça seus esforços e sua frustração em silencio, não pretendia ganhar o desfavor da família Imperial no primeiro encontro, mas também não gostada do novo tom da conversa. De qualquer forma, subitamente as palavras se direcionavam não só ao Kakita mas a todo o clã... aparentemente.
-A Garça certamente tem interesse nos assuntos de Otomo-sama, bem como em suas belas obras. É a herança de Doji-kami-sama, as artes e a própria escrita são herança a qual a maioria de nós tem muito apreço. Eu compreendo que as preocupações de um bushi e de uma artista talves não sejam sempre as mesmas, mas não é justamente a arte que pode chamar atenção do mundano para o sublime? - ele indica o Kakita com a mão de forma gentil, sem apontar: -Eu não sou tão habil com as palavras quanto Otomo-sama, mas... devo tentar?
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Post by Fu Leng on Sept 22, 2013 23:13:44 GMT -5
As palavras do bushi da garça motivavam o heimin de forma a o fazer falar mais depressa, é evidente que alguém finalmente o ouvia. Ele achava isso bom, a frustração de ser ignorado era simplesmente curada, pouco a pouco pelo samurai. Sua voz saia esbelta e cheia de orgulho, contrapondo a sua postura humilde e cheia de vergonhas.
—Alguém ousa nos espiar; quem quer que seja, está no sótão da casa em frente e pela fresta nos controla. Devem ter visto o movimento de entra e sai da casa de chá, devem saber quem fala com quem. Mas eu me pergunto é... Por que? Por que alguém iria fazer isso? Mesmo na chuva? O que há de tão importante aqui? Eis que confabulo, de forma fácil e desapegada, que é a reunião da imperial com os samurais que está sendo objeto de estudo de alguém covarde e mesquinho, que ousa esconder seu rosto e das trevas observa. Todos aqui sabiam da reunião. Dos cozinheiros que preparam os alimentos, dos verdureiros aos pescadores que trouxeram o pescado para aqui ser preparado. É... É aqui que reside a resposta para tal enigma, Kakita-sama.
A metros dali a Otomo olharia a sua colega de mesa com um ar fúnebre mas ainda sim solene. Ela leva as pontas dos dedos mostrando as unhas compridas e examina se os cabelos ainda estão em perfeita ordem. A imperial por fim, com um gesto de cabeça, concorda com a Asahina:
—Por favor, se Asahina-san puder saber o que interrompe nossa reunião, e o que é assim, tão digno de atenção, eu peço que o faça; eu já não desejo causar nenhum tipo de injustiça e tão pouco ser conivente com irreverências. Enfim, se for possível saber se algo realmente grave está ocorrendo, por favor, saiba e me informe. Não quero gerir um desconforto que não tem raízes profundas, ou mesmo alimentar um desentendimento que poderá crescer e virar uma grande besta faminta. Se for confortável, pode agir como lhe convier.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 23, 2013 21:38:33 GMT -5
-Permita-me então verificar se seria possivel trazer a atenção de Kakita-san de volta aos assuntos que interessam à Otomo-sama. Com licença. - A Asahina cumprimenta se levantando da mesa, apenas depois da Otomo ter-lhe sugerido que fizesse como desejasse.
Ela vai até o Kakita, não mais que alguns passos da mesa na verdade. Segura um leque nas mãos e gesticula com o mesmo na esperança de captar atenção do Kakita:
-Kakita-san, Otomo-sama nos espera, eu compreendo a preocupação do bushi-san mas talves fosse de bom tom atende-la antes de tradar de outros assuntos... por favor.
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Post by Akodo Shimotori on Sept 24, 2013 8:32:09 GMT -5
O Kakita cumprimenta o heimin dizendo. muito obrigado, mandarei alguém averiguar isso tão logo seja possível.
O bushi ficou curioso, e agora passa a olhar o ponto do telhado indicado pelo heimin, na esperança de observar o acontecimento anômalo. Percebe os gestos sutis da Asahina e começa a andar em sua direção, mas sem esquecer do telhado e diz:
Desculpe, mas acredito que a segurança dela seja mais importante, do que falar das igualdades dos clãs para seu próximo livro. fala ainda olhando para o telhado, sem ter visto ainda o fenômeno do telhado.
o heimin falou que existe um pedaço do teto da casa da frente que tem um falha, e que ela some a aparece de acordo com a proximidade das pessoas, e todos da região, sabem do encontro da senhorita Otomo-sama com samurais de outros clãs por aqui. O kakita da uma pausa para ver se a companheira está acompanhando o que ele esta relatando, e continua.
ele acredita que alguém pode ter interesse nesse encontro, e possa estar observando tudo muito atentamente, e pelas ações nervosas desse homem, acho que acredito nele. Faz mais uma pausa e volta a dizer.
afinal, isso também é uma obrigação do samurai, o Jin nos diz que devemos guiar e proteger os que são inferiores a nós, o YU nos diz que devemos demonstrar a coragem não só na hora de morrer, mas em outras situações, e agora, se eu agi de maneira que possa ter feito a Otomo-sama acabar com minha honra ou glória por pensar na segurança dela, não fiz mais que minha obrigação, que dispensou muito de YU, e o meu Chugo, nesse momento, não é só falar amenidades para Otomo-sama poder escrever o próximo livro dela, mas também zelar por sua segurança, e é isso que eu estou fazendo, mesmo que me custe uma repreensão por parte da Otomo-sama. O Kakita conclui o pensamento, ainda prestando atenção ao telhado, querendo ver o tal buraco. (rolo uma percepção?)
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 24, 2013 13:04:50 GMT -5
-Eu entendo, Kakita-san, mas me parece que Otomo-sama pensa diferente e se sente confortável do jeito que esta. Talvez Kakita-san pudesse convence-la de que existem questões de segurança em Toshi-Ranbo que não foram identificadas pela família Seppun ou pela guarda Imperial. Compreende que isso pode tornar-se...delicado?
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Post by Fu Leng on Sept 24, 2013 20:26:29 GMT -5
Nova rodada de testes.
Quem for prestar atenção no telhado da casa em frente, role percepção Quem se inclinar a perceber os movimentos do heimin Jutaro depois da conversa, role inteligência Quem for reparar na Imperial, pode rolar atenção E por último, se alguém não quiser fazer nenhum dos testes acima, pode rolar vontade
Os resultados devem discriminar o atributo rolado para a montagem da cena.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 24, 2013 21:01:49 GMT -5
Atenção H6UePHiE ���
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 24, 2013 21:02:40 GMT -5
Explodindo: bRs9hJ8h
= 45 �
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Post by Akodo Shimotori on Sept 25, 2013 9:37:35 GMT -5
Percepção: l9Aad5lP total: 15
inteligência:
total: 18 ����
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Post by Akodo Shimotori on Sept 26, 2013 7:45:30 GMT -5
O Kakita volta para a mesa, faz uma reverência para a Otomo, e senta-se dizendo:
Perdoe-me Otomo-sama, mas a vossa segurança vem em primeiro lugar, não quero dizer que os imperiais falham em manter a segurança de suas terras, por quê isso seria mentira, mas mesmo assim, ao notar a preocupação do heimin, achei que algum problema estivesse vindo em nossa direção, e ele tivesse ficado com algum receio de nos interromper.
o bushi espera que com essas palavras ele tenha conseguido amenizar a situação perante os olhos da nobre.
quanto a sua pergunta, acredito que o ponto de maior contato entre todos os clãs, maiores e menores é o bushido, que prega as virtudes de Jin, Yu, Rei, Chugo, Gi, Meyo e Makoto. Como disse, todos os samurais seguem esses sete princípios, e cada clã adere mais a algumas dessas virtudes, mostrando suas faces mais belas. Por exemplo o clã Leão está entre os mais honrados de toda Rokugan, a honra para eles é tão icônica que conseguimos vê-las através da força de seus samurais, e os Caranguejos, diria eu, internalizaram a coragem a tal ponto, que levam o terror às criaturas de Fu Leng, enquanto os Escorpiões se sobressaem ao cumprir muito bem o seu dever, mas todos, sem exceções, praticam o bushido.
O kakita, depois disso espera ter respondido a questão apresentada pela Otomo, e sorve mais um pouco de chá de sua chávena.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 26, 2013 11:40:31 GMT -5
A jovem Asahina acompanha o Kakita de volta a mesa, em silencio cumprimenta tomando seu lugar à mesa novamente. Ela ouve em silêncio a principio, esperando que os animos da Otomo tenham se apaziguado, embora não ache que o Kakita tenha errado em se preocupar com a segurança, bushis são bushis por um motivo afinal.
Agora que a situação do heimin não esta sendo cuidada ela aperta o leque nas mãos esperando que nada de ruim venha daquilo, enquanto foca atenção no chá e na conversa que pretende tornar amena novamente.
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