|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 16, 2013 12:27:09 GMT -5
#Meados do mês do Galo, 1164.#
O fazendeiro trabalhava no campo preparando a terra para a plantação daquele ano, porem ele é distraído de sua tarefa quando vê uma visão um tanto incomum. Três viajantes caminhavam pela estrada em direção a cidade, todos estavam sujos e com as roupas rasgadas e ele os tomaria por vagabundos não fosse as armaduras portando o símbolo do clã Caranguejo. Mas o que esses três poderiam querer tão distante de casa?
Era próximo ao crepúsculo quando a comitiva de Kenpachi finalmente chegou a cidade, a viagem já havia se prolongado muito alem do que todos esperavam e seu propósito ainda não havia sido alcançado. Assim que chegaram a cidade os três samurais perguntaram onde era a casa do governante local e se dirigiram ate lá rapidamente pois seu propósito era urgente.
Assim que chegam a casa do governante Kenpachi fala com os criados que precisam falar com o responsável pela cidade e insiste dizendo que o assunto que os trazia era urgente e de vital importância, mesmo que o criado diga que seu senhor está indisposto. Assim que são recebidos pelo governante Kenpachi fala pelo grupo.
Faço uma profunda e longa reverencia antes de começar a falar.
- Saudações senhor(a), me chamo Hiruma Kenpachi, eu peço desculpas por aparecermos tão tarde porem o motivo de nossa visita é um grave. Nos foi incumbida a tarefa de caçar uma besta das shadowlands que conseguiu escapar as defesas da Muralha Kaiu. – Demonstro extrema vergonha ao falar que meu clã falhou em seu dever.
- Estamos no rastro da criatura desde que ela matou alguns camponeses próximo a Koten e seu rastro nos trousse ate aqui. Eu peço sua permissão para permanecemos em sua cidade ate que nossa tarefa seja cumprida.
Observações:
Gostaria de pedir a intervenção de um dos narradores nesse plot.
Se algum jogador do crab quiser participar da história é só postar, não descrevi nada sobre os outros samurais do Crab por essa razão.
Eu gostaria de pedir aos jogadores da garça que estejam interessados em participar que postem por aqui, é uma chance de interação entre nossos clãs.
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Sept 16, 2013 16:32:52 GMT -5
De fato, os servos insistem longamente no fato de que o governador não poderia atender o Carangueijo dessa forma... e por dessa forma, ele, não óbviamente o bastante, se refere a sujos e de armadura. Mas, qual servo seria louco de insistir mais de uma vez contra a vontade do Carangueijo?
A heimin, que se veste em robes azuis, finalmente os indica uma varanda, cuja a vista é um belo jardim com larternas de pedra que recem foram acesas para esperar o anoitecer. Carpas coloridas podem ser vistas a distância sob a água cristalina de um lago. A Garça deve ter tempo sobrando, nas terras do Carangueijo simplesmente deixa-se o mato crescer como ele bem entender, nada de tópiarios e bonsais elaborados.
Por fim, o jovem Asahina se apresenta, curvando-se em cumprimento:
-Eu sou Asahina Haku, e guardo essas terras em nome da minha família, bem vindos às Vilas do Vento Sul.
Ele ouve então a apresentação de Kenpachi, seus olhos castanhos chegam a parecer amarelos na luz do crepusculo. Quem diria, dessa vez havia um bom motivo para o Carangueijo andar de armadura pelas terras alheias então? A atenção do Asahina percorre o horizonte do jardim, a principio lhe parece dificil acreditar que um cenário assim possa ser permeado por algum monstro, mas seus olhos então encontram no Carangueijo uma certeza, embora o Asahina não olhe seus "visitantes" diretamente ele parece compreender que esse tipo de samurai não viria até aí só pelo chá e a bela vista.
-Compreendo. - Ele finalmente fala -As habilidades da minha familia são limitadas no que concerne o trato com criaturas das terras sombrias, ainda assim, eu espero ajudar Hiruma-san em seu intento. Ha algo mais que eu possa saber sobre essa besta? Eu disponho de pouca assistência, e e la precisa ser bem utilizada. No mais, como foi a viagem? Aceitam chá?
A heimin, que parecia esperando o comando se aproxima servindo o chá rápidamente. As ultimas palavras enfatizam o fato dele não demonstrar qualquer preocupação... ah... a Garça...
(Behold my alt. Espero que mais players juntem-se aqui, eu tomei iniciativa por que as terras Asahina ao Sul devem ser as mais próximas da fronteira com o Crab)
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 16, 2013 18:17:42 GMT -5
Eu sorrio e aceno com a cabeça.
Faço uma nova reverencia antes de responde-lo.
- Sim um pouco de chá seria muito bem vindo depois de uma viagem tão longa.
- O senhor não precisa se preocupar quanto a isso temos experiencia em tratar com essa sorte de criaturas. Mas o senhor poderia nos ajudar imensamente se espalhasse a noticia, qualquer aviso de uma possível localização de nossa presa é muito bem vinda. A respeito da natureza exata dela eu não saberia dizer nada alem de que é uma criatura bastante sorrateira e astuta, quase perdemos seu rastro diversas vezes, ela nós fez atravessar um terreno bastante difícil na esperança de nos despistar. O mais perto que estivemos dela foi a cerca de 200 passos e foi durante a noite nunca conseguimos uma linha de visão clara.
- Eu também recomendaria que o senhor recomendasse que as pessoas não saiam a noite. A besta parece preferir agir sob o manto da escuridão.
Em off: Note um Hiruma está dizendo que o terreno era difícil imagina o buraco por onde eles passaram XD.
- O senhor poderia nos indicar um local em que pudéssemos nos hospedar e nos lavar?
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Sept 17, 2013 11:46:11 GMT -5
Asahina Haku se digire a masa baixa, de madeira escura que os espera na varanda:
-Por favor, sentem-se. - Virando-se para a serva que os serve xícaras cheias ele continua: -Me traga o Renren.
A heimin os cumprimenta matendo a cabeça sempre baixa e logo os deixa. Haku, com a xícara nas mãos continua:
-Os honoráveis samuras do Carangueijo são bem vindos em minha casa, se desejarem ficar. Tudo o que lhes for necessário será providenciado se aceitarem.
Ele bebe sorvendo o chá num ruído baixo, dando-lhes algum tempo para falar:
-Não sabem nada mais? Eu não pretendo que tal criatura se afaste dessas terras indefinidamente, seria bom ter esse problema resolvido aqui, o quanto antes.
Logo uma batida na porta chama atenção, um ashigaru aguarda a permissão para entrar, deixando a lança do lado de fora, e os cumprimenta, mantendo-se abaixando enquanto o Asahina lhes diz:
-Compreendam, eu não desejo assustar os meus heimin, estamos as vesperas de uma colheita que promete ser farta e espalhar a má sorte faria muitos deles fugirem e abandonarem os campos. Seria um triste desperdício das bençãos de Inari, so por que algo escapou das fresas do muro. - ele bebe novamente, de forma breve -Entendem? Os heimins aqui são, como eu posso dizer, mais 'sensiveis' à turbulencias. - ele devolve a xícara na mesa - Eu disponho de alguns ashigarus que podem vigiar e reportar, tratemos então do que deve ser vigiado enquanto os samurais do Carangueijo se recuperam da longa jornada, podemos?
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 17, 2013 12:00:43 GMT -5
"Otimo não precisamos procurar um lugar para passar a noite."
- Então humildemente aceitamos sua hospitalidade.
Kenpachi toma um longo gole do chá antes de responder ao Asahina, achava aquela decisão imbecil, colocava todos em risco, precisava de alguns segundos para pensar em uma resposta e decide por fim não contrariar seu anfitrião.
- Como desejar Asahina-san, trataremos isso em segredo então, mas devo alerta-lo que alguns de seus heimins podem vir a ser vitimas da besta antes que consigamos lidar com ela. Mas o senhor conhece bem suas terras e confio em seu julgamento e agradeço pela ajuda de seus Ashigaru.
Tomo mais um gole do chá e penso que uma bela tijela de arroz e um pouco de sake seria bem vindo para acompanhar.
- Só precisamos de uma boa noite de descanso para recuperar nossas energias, amanha ao nascer do sol estaremos prontos para continuar.
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Sept 17, 2013 20:13:00 GMT -5
-Excelênte, Chiyo vai apresentar-lhes seus aposentos. Chiyo, por favor. - A mesma serva de antes cumprimenta e o Asaina diz ainda:
-São convidados a jantar, na hora do cão, no salão principal. Temos alguns outros convidados, espero que não se importem em dividir a mesa mas garanto que não faltará comida. - ele arrisca o gracejo. -Fiquem a vontade.
Asahina Haku os cumprimenta quando terminam o chá, deixando-os a vontade para acomapanhar a serva quando desejarem. Chyio apenas espera.
Apenas quando o Carngueijo se afasta o Asahina se dirige ao ashigaru que ainda se mantem curvado:
-Renren, eu preciso que me acompanhe.
O ashigaru responde um "Hai" firme, enquanto o Asahina se levanta.
(podem fazer algo antes, mas so para adiantar)
A serva tem os cabelos negros presos no alto da cabeça, o pó de arroz oculta as manchas, se a pele da heimin esconde alguma. Ela usa robes azuis com detalhes vermelhos. Uma heimin bem arrumada e portada até mas ainda assim, nitidamente heimin, provavelmente tem anos de serviços domésticos e ainda se porta com perceptivel medo e receio dos samurais, ciente de que sua vida depende do humors dos mesmos. Ela os guia pelos belos corredores da casa - sim uma casa ampla, mas apenas uma casa - com passos nervosos, apresenta cada um ao seu quarto como que querendo ser dispensada o mais rapidamente possível.
Cada um recebe um quarto, são quartos de hospedes, relativamente pequenos, lado a lado em um corredor de tantos outros quartos do mesmo genero. A parede que dá para fora da casa eh de madeira boa e forte.
-Podem se banhar no final do corredor - ela indica o corredor, uma porta aberta, um jardim atraves dele, uma pequena casa de banho é anexa a casa principal. -Esta tudo preparado. Eu estou a disposição se algo for necessário. - Ela baixa a cabeça se afastando uns passos e espera no corredor uns instantes.
Os quartos tem bons futons, suportes para o daisho, uma lanterna que já se encontra acesa provendo iluminção enquanto a noite cai lá fora, e um ikebana de flores váriadas. O lugar cheira bem e parece muito limpo.
...
O Asahina, vai até o templo, onde recorre aos elementais (commune) na expectativa de descobrir onde esta essa tal besta.
|
|
|
Post by Fu Leng on Sept 18, 2013 0:37:38 GMT -5
Pode rolar 4 dados do commune. Eu vou responder no PVT. Podem continuar.
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 18, 2013 10:31:10 GMT -5
Assim que ele os libera Kenpachi cumprimenta o Asahina novamente antes de se levantar, mas ainda estava preocupado com o destino dos habitantes do local.
Quando a serva lhe mostra o seu quarto Kenpachi a agradesce e entra no aposento e começa a remover a armadura, logo em seguida tira uma muda de roupas limpa da mochila e se dirige ao aposento onde poderia se lavar. Após o banho ele troca um rapido gracejo com seus irmãos e vai ate o jardim da mansão.
O jardim era bem decorado com arranjos e bonsais, uma cerejeira cresce bem no seu centro. Os samurais da garça realmente possuiam vidas mais pacatas, em suas terras Kenpachi só se lembra de ver jardins assim nas casas de samurais de alto prestigio.
Ele se dirige ate a cerejeira e senta abaixo dela e começa a meditar no Tao buscando a sabedoria para tomar as decisões certas nos desafios que estejam por vir. Kenpachi permanece meditando ate a hora do jantar ou ate que alguem o chame.
Obs: Não me lembro exatamente o nome da filosofia se não me engano é o Tao mas me corrijam se eu estiver errado por favor.
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Sept 18, 2013 12:28:31 GMT -5
Xf2zFSw2
���
|
|
|
Post by Asahina Tayōkō on Sept 18, 2013 21:30:37 GMT -5
O Asahina deixa o templo estarrecido, a pouca informação que recebeu o preocupa mais do que ajuda. Ele volta para casa acompanhado do ashigaru.
-Renren, tire as pessoas das ruas essa noite, diga-lhes que tem ordens para se recolher cedo e prezar o silêncio. Depois retorne e me traga um mensageiro.
Haku dispensa o ashigaru, entra em casa dando ordens para que um bom jantar seja preparado, e vai se aprontar para o novo encontro com seus convidados.
(Mais alguem quer entrar? Seria um bom momento, um jantar para todos os convidados da Garça que estivessem nas proximidades)
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 18, 2013 22:16:28 GMT -5
Passadas algumas horas Kenpachi termina sua meditação e se dirige ao salão principal da mansão onde encontra o jantar já em andamento, seus companheiros de clã já estão comendo sentados na extremidade esquerda da mesa. Alem dos dois caranguejos haviam alguns samurais da garça presentes também, devido a algumas semelhanças possivelmente alguns deles eram parentes de seu anfitrião, os outros ele não sabia, mas isso não era importante.
Kenpachi se senta junto a seus companheiros e espera que os servos venham lhe servir. Enquanto isso discute rapidamente onde começariam a procurar na manha do dia seguinte, mas mantem o objeto da busca em segredo dos demais presentes.
|
|
Ide Yasmim
Unicórnio
Posts: 58
Honra: 5.5
Glória: 1.0
|
Post by Ide Yasmim on Sept 19, 2013 9:39:28 GMT -5
Hida Miho aproveitou o maximo de seu banho, seu corpo estava dolorido, suas roupas em trapos. Não havia sido fácil acompanhar o ritmo que Hiruma Kenpachi tinha marcado, mas ela estava satisfeita consigo mesma por ter conseguido, mesmo não tendo recebido o mesmo treinamento que ele. Vendo suas roupas sujas num canto, por um momento ela cogitou a ideia de entrega-las a um servo para que as lavasse, mas ele provavelmente as jogariam fora ou pior as devolveriam extremamente limpas e tão perfumadas, como uma lição de como uma samurai-ko deveria se arrumar, que o perfume provavelmente denunciaria a posição do grupo a qualquer criatura a uma boa distancia. Ela não conseguiu decidir oque seria pior.
Por fim ela saiu da banheira e pegou um conjunto limpo de suas coisas, um kimono masculino que havia pertencido a algum de seus irmãos mais velhos. Ser a quinta filha depois de uma sucessão de filhos homens fez com que nunca lhe faltassem roupas, mas nunca havia recebido nenhuma feminina. Não importava, as roupas eram praticas e confortáveis e ela presumia que teria dificuldades em se mover com outra coisa. Roupas delicadas e longas como as que a Garça usava, pareciam não ser projetadas para alguem de pernas longas e passos largos como ela. E assim ela saiu, de kimono e hakama com os cabelos soltos ainda pingando água e carregando sua armadura e armas até um varanda para aproveitar a brisa enquanto cuidava de seu equipamento. Ela nunca entregaria essa tarefa a um servo, era minuciosa e exigente demais com isso, tanto quanto um cortesão da Garça é em sua maneira de vestir.
Horas depois ela está com seus companheiros na mesa ouvindo as orientações de Hiruma Kenpachi e observando calmamente tudo ao seu redor enquanto come.
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 19, 2013 10:32:17 GMT -5
- Hida-san lembra-se daquela caverna que vimos no caminho? Devemos começar a nossa busca ali, é um local ideial para ela, sempre escuro mesmo durante o dia, as chances de o encontrarmos são boas. Qual sua opinião Kuni-san?
Como todos os outros Kunis seu companheiro possuia o rosto pintado, porem o padrão da pintura dele era mais incomum que o normal, o rosto era coberto por uma tinta branca como pó de arros e uma grossa linha de tinta negra como piche envolvia os olhos e descia em uma linha pelas bochechas e então fazia uma curva ate a parte de trás do pescoço. As vezes quando o Kuni fechava os olhos parecia que Kenpachi estava olhando para um cranio. Se a pintura no rosto de seu companheiro as vezes assustava ate mesmo a Kenpachi era uma visão ainda mais estranha e repulsiva para os samurais da garça não habituados a algo desse tipo.
O kuni enfim responde: - Sim Hiruma-san de fato é um bom lugar para começar. Mas não acho que será tão rapido ou simples quanto isso.
|
|
Ide Yasmim
Unicórnio
Posts: 58
Honra: 5.5
Glória: 1.0
|
Post by Ide Yasmim on Sept 19, 2013 14:24:05 GMT -5
- Sim eu me lembro, é só dar a ordem Hiruma-sama.
Ela escuta a responta do Kuni e pondera por um momento:
-Bem, um mapa da região seria o ideal, não sabemos nada sobre a caverna e se ela tem alguma saída e onde seria essa saída. Caso haja, colocar uns ashigarus que nos foram disponíveis para vigiar essa extremidade seria interessante e também há a possibilidade de mais cavernas na região.Oque acha Kenpachi-sama? Vamos aproveitar um pouco mais da boa disposição de nosso anfitrião?
|
|
|
Post by Hiruma Kenpachi on Sept 19, 2013 14:41:27 GMT -5
Kenpachi acha estranho Miho chama-lo pelo primeiro nome e ainda por cima adicionando sama, embora Kenpachi estivesse agindo como o lider da comitiva todos eram apenas hohei e estavam trabalhando juntos a pouco tempo e ela o trata como se fossem velhos amigos. Era estranho mas Kenpachi decide ignorar o ocorrido.
- Sim é uma boa ideia manter alguns ashigaru a postos Hida-san, mas eu divido que nos dêen um mapa de suas terras assim, afinal existem algumas indisposições entre nossos clãs. Bem nosso anfitrião ainda não chegou em seu proprio jantar, falarei com ele mas antes vamos aproveitar a boa comida por hora.
Finalmente um servo se aproxima e serve a Kenpachi uma tijela de arroz, Kenpachi pede um pouco de saque e aprecia sua refeição enquanto espera pelo Asahina.
|
|