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Post by Hida Izanagi on Nov 6, 2013 18:20:50 GMT -5
Izanagi interioriza a indignação que ficou ao perceber que os cortesãos tiram sarro de Goutetsu. Ele é bushi não um cortesão covarde que fica escondido no palácio, devia ser tratado sempre como herói, ainda mais sendo do caranguejo. Após o relato de Goutetsu, a menina se contém para não demonstrar a profunda emoção e o orgulho que sentia de todos ali presentes.
- Fico muito honrada em conhecer tão valorosos heróis, os boatos que ouvimos na muralha não chegam aos pés desse relato ...foi realmente um feito digno de guerreiros abençoados por Bishamonten. *curva-se para os samurais*
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Akodo Nobutada
Leão
Assim como minha lâmina, extensão do meu corpo, também fui dobrado e forjado no calor da batalha
Posts: 19
Honra: 6.5
Glória: 2.2
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Post by Akodo Nobutada on Nov 6, 2013 18:50:50 GMT -5
Observava todos ao seu redor. Cortesões monidos de suas línguas afiadas e com seus leques em punho, mesmo que o frio do inverno já os tivessem alcançado. Porque esses leques eram tão populares entre eles?Um samurai dragão sem braço. Será que o dragão não se mostra muito, porque não tem oque mostrar? Shugenjas franzinos. O escorpião shugenja que estava com eles pereceu tão rápido... Estariam todos preparados para o pior? O leão é necessário, sem duvida. Nobutada pensava a cerca disso e Goutetsu começou a falar. Sua atenção estava em Hida Goutetsu-san de forma compenetrada e enquanto ele relatava a sua versão da historia, Nobutada se viu vivenciando novamente a batalha. Lembrou do sangue e da dor, do suor e do esforço da morte pela obstinação de defender não só construções e vidas, mas sim todo um estilo de vida ditada pelos céus. Lembrou do sacrifício de muitos e que isso era apenas uma das facetas de ser um samurai. Inflou sem perceber o peito. Orgulho, ele estava preparado para o pior e provou isso. Relembrava dos rostos, de todos os possíveis e viu a face dos caranguejos. Rústicos, mal educados e com pouco compromisso com suas aparências,porém eficazes e firmes como uma rocha. Goutetsu ainda estava para trás mantendo a formação quando Nobutada percebeu a vulnerabilidade quanto a formação dos shugenjas e de pronto foi ajuda-los com seu pequeno grupo de corajosos leões. Talvez tamanho exito só tenha sido alcançado por causa de Goutetsu. Viu o rosto dos poucos unicórnios envolvidos. Montados, tratam suas montarias como iguais cultuam deuses gaijins, comem carne vermelha e vestem-se com peles. Oque eles viram fora de Rokugan que os fizeram jogar parte de nossas tradições fora? BÁRBAROS!!! Esbravejou com ele mesmo. Porque ainda os toleramos? Então se lembrou da desenvoltura de Moto Kai Hwan Ji-san, memorável, digno de menção, rápido e estrategista. Na própria lembrança estava a resposta. Notou que estava honrado de ter lutado ao lado deles, faria quantas vezes fosse necessário, porém de repente se pegou pensando. Como deve ser te-los como adversários? Tantos atributos merecem ser realmente posto a prova. Voltou a si. Se flagrou com um sorriso no rosto e o pior fintando Moto Kai Hwan Ji-san nos olhos!!! Por quanto tempo??? Não sabia. Agora entendia porque os leques são tão populares entre os cortesões.
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Post by San on Nov 6, 2013 21:57:59 GMT -5
Horiuchi se silencia após cumprimenta o Moto, da mesma forma a sala se silencia para ouvir o relato do Goutetsu, todos parecem interessados. Quando ele termina de falar a Doji o cumprimenta e diversos outros cortesões fazem o mesmo satisfeitos com o relato, Kaori fala:
-Agradecemos o relato, Hida-san. E agradecemos a sua intervenção nessa importante batalha. Eu... imaginava a muralha diferente. Mas o sucesso na noite passada é notável.
Ela cumprimenta a sala esperando se alguem ali tem algo a dizer, uma shugenja Kitsu se levanta:
-Tendo ouvido esse relato eu sugeriria que o nome da batalha fosse, Batalha do Banimento.
A Doji meneia para a Kitsu:
-É uma boa sugestão, Kitsu-san. Talvez outros relatos nos tragam mais ideias. Daidoji-san quer nos contar?
O Daidoji Daichi é pego de surpresa enquanto conversava com outros samurais, ele faz um não com a cabeça:
-Ainda não, Doji-san, eu não olhei nos olhos dos mais altos demônios da noite passada tão de perto quando fizeram Moto-san e Akodo-san ao enfrentar a criatura sapo, eles certamente tem mais o que eu a dizer.
Os olhares se voltam novamente para os samurais recém chegados, anseando por detalhes.
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Post by Hida Izanagi on Nov 6, 2013 23:51:04 GMT -5
Izanagi olhou totalmente surpresa para a Doji sem entender bem o que a mesma quis dizer:
- Perdão Doji-sama, mas como pensavas que era a vida na Muralha? Já vi vários bravos bushis Daidoji na Muralha Kaiu, lutando heroicamente, pensava que o seu clã fosse um dos que melhor conhecia a vida naquela terra, fora o próprio Caranguejo.
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Post by Shinjo Suizei on Nov 7, 2013 0:30:04 GMT -5
Goutetsu finalmente repara em Daidoji Daichi e enfim se lembra do que tem de tratar com ele, não exporia o assunto ali, é claro. Mas iria fazê-lo saber de tinha que trarar de algo importante com ele.
- Daidoji Daichi-san, que bom vê-lo novamente. Gostaria que aceitasse meu convite a ir na Embaixada do Caranguejo.
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Post by Mirumoto Shishio on Nov 7, 2013 14:10:27 GMT -5
Não tinha chamado a atenção e isso o tranquilizara. Lembrava-se das frases de um de seus mentores, o monge Takuma "O prego mais elevado é o primeiro a levar a martelada". Não era o mais hábil com cortes, apenas ficando bem quieto ao lado de Kitsuki Haruki para não atrapalhá-lo de forma nenhuma. Não deixara, entretanto, de demonstrar um leve sorriso ao ouvir a história de força e humildade do bushi do caranguejo. Mantivera suas feições em mentes, pois, quem sabe, poderiam conversar. Apenas ajeitara o kimono que insistia em escorregar pelo lado que sequer tinha um pedaço do ombro.
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Post by Moto Kai Hwan Ji on Nov 7, 2013 17:26:11 GMT -5
Maneio a cabeça em positivo em um leve cumprimento a Kitsuki-San por seu encorajamento a Hida-San. O fazendo de uma forma que talvez eu e Akodo-San não conseguiríamos. E falando em Akodo-San, meus olhos encontram o deles e arqueio uma das sobrancelhas ao notar sua expressão admirada e nitidamente imersa em pensamentos. Pensando em mim? Nossa, seria Akodo-San um adepto do "Shudô"?
- Acho que todos que estavam ontem a noite naquela peleja viram mais demônios do que gostariam por este ciclo de vida.
Afastei aquela idéia idiota da cabeça, assim como a vontade de rir e maneio a cabeça levemente em positivo, em sinal de que agora falaria.
- Creio eu que fui levado àquela batalha repentina do mesmo jeito que a maioria de nós. Alertado pelo repentino alarde vindo do foco, onde a guarda encontrou as criaturas para o combate. Estava eu prestando minha reverência vespertina ao altar dedicado aos Shi-Tyen Yen-Wang quando o som do perigo em meus ouvidos ecoou.
"Uma gritaria histérica vinda do lado de fora. Heimins debandavam ruas adentro como uma manada assustada ao som do predador. Crianças caiam ao tentar correr e eram amparadas por aqueles que tentavam fugir. E mais alto que suas preces engolfadas de desespero, o som da coragem. Gritos, Kiais, preces elevadas aos Kamis, as vozes de corajosos ecoando céu adentro, de distintas formas mas pelo mesmo motivo: O perigo queria avançar nossos portões adentro. Vesti rapidamente minha armadura, montei em Sango e cavalguei ruas adentro, com muitas perguntas e apena suma certeza: A de que a cidade imperial precisava de toda a honra e a coragem daqueles dentro de seus portões. E samurais-sama, o que eu vi..."
Eles não querem história, detalhes e floreios? Não sou nenhum Ikoma, mas vamos ver se me saio bem.
- É impossível precisar. Monstros, eles eram muitos, de todos os tipos, mais blasfêmia contra nossa harmonia do que as areias que repousam serenas no litoral. Quando cheguei, muitos dos Bushis já estavam engajados em combate, a guarda imperial havia feito uma linha de defesa e assim protegia os Shugenjas que se esforçavam em tratar daqueles já feridos por aquela horda infernal. Foram todos pegos de supresa. Trespassei a multidão profana graças as fortes patas de meu fiel Sango, que os esmagou com suas ferraduras e os repeliu com coices e graças a lâmina afiada de minha cimitarra, abençoada pela justiça implacável dos honoráveis SHi-Tyen Yen-Wang, fazendo assim meu caminho em direção ao foco da principal batalha. No começo eu, Akodo-San e Hida-San nos vimos afastados por poucos pés e cercados por aquelas criaturas monstruosas. Elas urravam, rosnavam, profanando nossa honra a cada respiração.
Akodo-San se mostrava concentrando, tentando manter a mente na mais perfeita comunhão com seu vácuo, trespassando e acabando até mesmo aqueles que tentavam lhe atacar pelas costas, como se possuísse olhos em todas as direções. Hida-San era sua implacável antítese: Seus Brados chegavam a dar medo nas próprias feras, como se ele fosse o predador, e não eles. Seus cabelos já bagunçados revoavam escondendo parte de seu rosto enquanto ele mantinha os monstros afastados com golpes brutais de seu Tetsubo. A horda nos excedia em número... mas estavam desorganizados, sem um líder. Por mais que tivéssemos sucesso em usar isso a nosso favor, era uma estratégia condenada a longo prazo. Precisávamos de uma ação definitiva e rápido.
Agora gostaria aqui de citar um outro samurai que, junto com todos, foi de vital importância e deve ser citado como um dos heróis desta batalha: Ele é um Shugenja e ouvi dizer que era da família Shosuro mas infelizmente não soube seu nome. Sua oração aos Kamis do fogo pareceu por segundos ser a única coisa a soar em nossos ouvidos e sua face brilhou... brilhou enquanto de suas mãos surgia e crescia uma imensa esfera de chamas. E invocando os espíritos elementais como guia, disparou. Uma bola de fogo assustadora, só não mais imponente que o nomado lorde Sol, que a esta hora já havia se retirado para além do horizonte. Seu feitiço foi certeiro. Acabou com a massa monstruosa que nos cercava adiante, engolfando-os em toda a fúria dos Kamis refletida em suas habilidades de comunhão... graças a ele eu, Akodo-San e Hida-san conseguimos nos unir, ombro a ombro e a partir de então nos auxiliar na batalha. Quando "aquilo" apareceu....
Fiz uma pausa.
- Uma massa enorme, muito maior do que os Trolls que atormentam o dia adia dos honrados Caranguejos na muralha. Quando percebemos, lá estava ele, pacientemente atrás das hordas monstruosas que haviam acabado de sucumbir as chamas conjuradas por Shosuro-San. Ao nos ver... ele abriu aqueles olhos enormes e se levantou até ficar sobre duas patas, superando fácilmente até o avantajado tamanho de Hida-San. Ele puxou o ar com força e o prendeu dentro de si. E quando o fez, o ar parecia se espalhar por dentro de seu corpo, o inflando até deixá-lo flácido e com placas que serviriam como uma resistente carapaça. Ele bradou às entidades sombrias as quais servia e investiu com toda a agressão que havia armazenado até ali. E eu, Akodo-San e Hida-San nos vimos sozinhos contra ele.
E outra pausa. Será que fui bem?
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Post by San on Nov 7, 2013 21:41:51 GMT -5
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Post by Moto Kai Hwan Ji on Nov 9, 2013 6:11:11 GMT -5
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Ignora o quarto dado que foi errado. Total 20���
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Post by San on Nov 9, 2013 10:19:46 GMT -5
A Doji meneia para a pequena Hida respondendo de forma amena: -Imagino um cenário de grandes batalhas, mas não tão breves, nem contra esse tipo de criatura. Foram pouco mais três horas pelas ruas de Toshi Ranbo, se entendi bem. Hum... a família Daidoji tem ancestrais Hida de herança forte de fato, mas eu sou Doji, familiar a outras batalhas, em outros lugares. Mas é sempre bom conhecer sobre a Muralha, a comparação é instrutiva.O Daidoji cumprimenta quando Hida Goutetsu se aproxima e apresenta as duas samuraiko com quem conversa. -Hida-san, bom ve-lo com saúde. Essas são as graciosas representantes do Louva-Deus, Moshi Midori-sama e Yoritomo Junko-sama.Junko parece séria enquanto Midori cumprimenta o Hida com um sorriso leve: -Sente-se Hida-san, junte-se a nós.-Hida-san também é bem vindo na Embaixada da Garça, nós temos ótimo sake. Hida-san joga Go? Yoritomo-san joga?Akodo Nobunata ainda encara o Moto, o ar severo do Leão parece pesado, quase repreensivo se houvesse algo para ser repreendido. A atenção dele ao Moto se estende trazendo uam sensação de que ele poderia olhar-lhe a alma ou desafiar-lhe a honra. Algo esta errado? Moto desvia o olhar momentaneamente, o Leão poderia continuar ali, tranquilamente observando, mas já não era necessário. Quando o bushi Moto começa a falar o lugar vai voltando ao silencio anterior, a medida que as palavras fluem elas vão capturando a atenção dos presentes, transformando as feições daqueles que se mostravam desinteressados em algo mais atento. A Doji cumprimenta o Moto, espera uns instantes notando se ele tem algo mais a dizer antes de se dirigir a sala: -Sugestões para o nome dessa batalha? Talvez precisemos de mais algum relato?
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Post by Moto Kai Hwan Ji on Nov 9, 2013 12:28:31 GMT -5
Já havia ouvido falar na capacidade de um valoroso Bushi de reconhecer o quão honrado é seu companheiro com o olhar. Teria sido isso que Akodo-San tentou fazer?- Oh, mas é claro! A batalha não se encerrou ali. Talvez Akodo-San considerasse o prazer de continuar o relato? Afinal, caso os samurais-San presentes não tenham conhecimento, a criatura-Sapo caiu sobre a poderosa espada de Akodo-San, que encontrou um ponto fraco em sua medonha carapaça e lhe encerrou a profana existência.
Me sinto mais animado com o aparente sucesso em florear as coisas para nós.
- E como não citar o monstro com feições femininas que teria tido sucesso em castar uma magia de sangue escondida desonradamente próxima ao sapo se não houvesse sentido o poder da honra Rokugani descer-lhe diretamente na cabeça? Ensinada pelo poderoso Tetsubo de Hida-San! Implacável, como deve ser a armadura do imperador. - Houve o momento em que dois corajosos Bushis do Escorpião se esforçaram para socorrer Shosuro-San. A hora em que nos vimos frente a frente com um monstro que se assemelhava a um javali gigante. Houve também a hora em que Akodo-San ignorou os próprios ferimentos, que não eram poucos, lhes garanto, para defender a linha de defesa junto a Seppun-Sama. Muito a se contar... muita honra a admirar. Muitos feitos a se admirar. Pensativo.
- O que acham de... "A batalha da procissão profana"? (A glória vai pro Goutetsu. fique em pé de igualdade, amigo crustáceo.)
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Post by Shinjo Suizei on Nov 9, 2013 18:36:13 GMT -5
Goutetsu meneia em cumprimento a Yoritomo Junko e Moshi Midori. Volta-se mais uma vez a Daichi.
- O sake da Garça é muito bem conhecido. Hm, não sei jogar Go, mas gostaria de aprender sim.
A sinceridade de Goutetsu era incrível. Talvez chegasse a ser até algo simpático no fim das contas. Volta-se mais uma vez a Midori.
- Sim, claro, Midori-san.
E se senta. Procura com os olhos os seus companheiros de batalha, Kai Hwan Ji e Nobutada. Assim como também queria conversar minimamente ao menos com Haruki e Shishio. A situação de corte nesse nível era muito diferente para ele. Mas, estava bem satisfeito com a atenção dada pela Mantis e por Daichi.
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Post by Hida Izanagi on Nov 9, 2013 21:13:13 GMT -5
Izanagi acha meio estranha a resposta da Doji, mas não discute. Concentra-se agora em tentar puxar assunto com o Unicórnio, queria saber o quanto pudesse sobre a experiência do samurai em batalhas de Onis de terras estrangeiras. Ela se aproxima timidamente do bushi e se curva rapidamente:
- Foi um relato interessantíssimo Moto-sama. Se não se incomodar, gostaria de saber se já enfrentou algo equivalente a Onis e Youkais nas terras Gaijins. Admito que pouco sei sobre seu clã, fora que se aventuram por terras estrangeiras. Gostaria muito de saber como são tais seres fora de Rokugan.
Os olhos de Izanagi brilham enquanto ela fala. A menina mostra uma empolgação fora do comum, estava claramente ansiosa e imaginando mil coisas sobre os monstros que o samurai supostamente enfrentou fora de Rokugan. Seria para ela a informação mais incrível que conseguiria naquele momento.
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Post by Kitsuki Haruki on Nov 10, 2013 8:03:50 GMT -5
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Post by Kitsuki Haruki on Nov 10, 2013 8:04:18 GMT -5
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Reroll 10
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