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Post by San on Oct 31, 2013 23:11:47 GMT -5
Sala inicial, apropriada para todos os samurais. A entrada apropriada requer uma apresentação informal no minimo, cumprimentos e uma rolagem de etiqueta/empatia TN 10. Rolem ao entrar, todos podem participar. Em uma das primeiras salas da corte um grupo de jovens courtiers esta reunido. Eles conversam sobre a batalha que tomou as principais ruas de Shinjou na noite anterior. Esse grupo massivo de monstros diversos parece ter se reunido em... um dos templos de Ichidou? Que coisa estranha.
Depois caminharam como uma procissão pareciam ir em direção ao castelo Imperial em Chuushin, mas foram enfrentados por uma unidade do Exercito Imperial e por diversos honrados samurais que deixaram suas embaixadas as pressas para reforças as fileiras de Toshi Ranbo. O conflito se seguiu pelas ruas de Shinjou, parece que as criaturas buscavam o portão da cidade. Mas um grupo de shugenjas, com tempo comprado por valorosos bushis, preparou uma armadilha, ou um tipo de portal, para onde os monstros foram empurrados e confinados.
Os esforços de Seppun Tameoshi ressoam, assim como outros herois tem seus nomes mencionados, Akodo Nobutada, Hida Goutetsu, Shosuro Gouki e Moto Kai Hwan Ji são mencionados entre os defensores da cidade Imperial. Os inesperados sobreviventes do ataque furioso de um youkai sapo com mais de dois metros de altura! Enquanto os relatos vão sendo trocados um quadro é pintado, inspirado pelas histórias compartilhadas naquela sala.
Agora, cortesões e historiadores discutem, qual nome vai ser dado a batalha? Todos os samurais são bem vindos para entrar na sala, participar da conversa, narrar sua versão da batalha e sugerir um nome para a mesma.
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Post by Moto Kai Hwan Ji on Nov 4, 2013 19:38:43 GMT -5
No dia seguinte descansei me recuperando dos ferimentos que a magia de Horiuchi-san não conseguiu curar. Em seguida, preparei uma carta a embaixada, peticionando uma nova armadura, uma vez que o sapo gigante corroeu a minha. Mas não a enviei, ainda. Preciso ver se nas terras imperiais, no inverno, há comércio. Pouco provável mas vale a tentativa. Orei para os lordes da morte em um templo, agradecendo sua mão a me guiar para a proteção dos inocentes na cidade imperial. E cá estou na corte.
- Saudações, nobres samurais desta nomada corte.
Me curvo três vezes, uma para cada diagonal e outra para frente.
- Me chamo Moto Kai Hwan Ji. Filho de Moto Temujin, oficial da armada Khol, imediata do honorável Khan Moto Chagatai-Sama e Moto Mukuro. Iniciado na escola de Bushis Moto e aspirante a oficial no Dojo da Esquerda, centro de treinamento para os defensores Junghar. Venho auxiliar a iniciativa destes honrados cortesões relatando minha participação na batalha que ocorreu em solo imperial, onde a noite, contando o que presenciei e o que fiz.
Os cabelos presos em um rabo de cavalo. No rosto, uma pintura fazial simples. Dois pontos negros pintados entre as sobrancelhas assim como linhas cruzando a área embaixo dos olhos e ao lado do nariz, seguindo a linha das covas da bochecha. O kimono é roxo com bordas negras, tendo o Mon do clã bordado nas costas. Na altura do pescoço, as bordas são levemente felpudas, lembrando a crina de um cavalo.
- É uma honra!
Esperava encontrar meus companheiros de batalha, Hida-San e Akodo-san. Combinamos de estar juntos aqui. A empolgação de nosso juramento, com armas em punho em direção ao horizonte,a patrulha conjunta a procura de Youkais fugitivos, tudo para adoçar nossa glória pela batalha em nome do império, ainda está em minha cabeça. Sinto que ainda somos capazes de muito mais juntos.
||sAShCo
[Gastando um void nessa rolagem ai.]��
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Post by Hida Izanagi on Nov 4, 2013 20:15:28 GMT -5
Izanagi fica um pouco perdida no grande castelo. Fora mandada por seu clã para confirmar os boatos de que o amigo, Goutetsu, havia honrado no nome da família Hida destroçando monstros e salvando a cidade imperial. A pequena shugenja é encaminhada a uma sala, onde vê um outro samurai se apresentando. Entende bem pouco do nome esquisito, então pela sua lógica, só podia ser unicórnio. Como não possui experiência na corte, a menina se limita a imitar o bushi:
- Ãh...*curva-se rapidamente* Sou Hida Izanagi, da escola de Shugenjas da família Kuni, sobrinha de Yasuki Ranmaru. Fui enviada por meu clã para encontrar Hida Goutetsu-sama e tomar nota de seu relato sobre a batalha contra os monstros que surgiram nas Terras Imperiais.
A menina continua curvada esperando autorização para ficar de pé, mas vez ou outra olha para o Bushi Unicórnio com um pouquinho de curiosidade, já que nunca havia visto um de perto.
gZabuzx_ (Gastei 1 de Void tb...Crab é foda nessas treta de empatia) ��
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Post by Hida Izanagi on Nov 4, 2013 20:15:59 GMT -5
(WOW. Rerolandos os 10 ali) 2bb0lDgc
Total: 38 �
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Post by Shinjo Suizei on Nov 4, 2013 20:36:31 GMT -5
Goutetsu adentra a sala inicial. Estava um tanto acanhado. Sim, acanhado. Entrar numa sala pra falar de si era um tanto contrassenso pra ele. Por Goutetsu, ele continuaria a caçar os youkais. Mas enfim, era a vida.
- S-Saudações, honrados samurai-gata dessa corte.....
Curva-se três vezes.
- É..eu me chamo Hida Goutetsu....... E...e.......eu sou filho de Hida Saigou-sama, Riku....Rikugunshogan do Quinto Exército da Muralha Kaiu e de Hida Haruko-sama. Sou iniciado na Hida Bushi-Ryuu e tenente. Vim...eu vim pra...pra contar o que aconteceu, isso.
Seu quimono é azul marinho e tem o mon do Caranguejo bordado nas costas, apesar de ser adequado para a ocasião era um quimono simples e prático. Volta-se a Kai Hwan Ji e depois a Izanagi. Goutetsu soava frio, estava ultra apreensivo, era um alívio ver os dois.
- Moto-san, bom vê-lo. Hida-san, que bom que veio...
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Post by Hida Izanagi on Nov 4, 2013 20:46:13 GMT -5
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Post by Kitsuki Haruki on Nov 4, 2013 22:02:03 GMT -5
Finalmente chegariam os dias da corte e nada melhor para começar seus trabalhos como cortesão que se inteirar dos assuntos mais recentes, aquilo que certamente teria mesmo grande valor envolvendo nomes importantes para aquele momento na história do Império e, no caso, daquela cidade... que era a Capital. Compenetrado em motivações diferentes, dedicando seu tempo a meditações na Embaixada de seu clã, Kitsuki Haruki só soube dos eventos estranhos envolvendo criaturinhas estranhas após o término de toda a confusão. Ele tinha suas obrigações e não pôde presenciar tais eventos, talvez por sorte, já que não era um Bushi. De qualquer maneira, curioso em saber mais sobre tal história, Haruki buscaria relatos sobre o estranho embate e aquele ambiente na Corte parecia bastante propício a este intento.
Por que ser curioso sobre aquele assunto? Talvez fosse mais um capricho de alguém vindo das montanhas... o Dragão é conhecido por duas esquisitices, e esquisitices costumam se atrair... talvez, fosse mesmo apenas isto.
- Saudações nobres samurais.
Fez então uma longa reverência aos presentes, demonstrando respeito a eles... talvez soubesse que alguns ali eram os tais heróis de Toshi Ranbo que ajudaram a livrar a cidade de um bando de monstrinhos maus.
- Sou Kitsuki Haruki, filho de Kitsuki Tetsuo, e estou representando o Clã do Dragão nesta Corte de Inverno. Espero que haja um lugar nesta sala para mais um ouvinte... seria um prazer e uma enorme honra conhecer a história destes heróis e, claro, também conhecer os próprios.
Apresentava-se, saudava-os, com enorme respeito e educação. Mantinha sobre eles um olhar calmo e amistoso, ainda que seu semblante carregasse uma curiosidade um tanto enigmática, pois não era como se Haruki estivesse ali apenas para ouvir uma história qualquer para passar o tempo antes de tratar de assuntos supostamente mais importantes na corte. A atenção direcionada a eles denunciava a importância que o Kitsuki dava àquela história.
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Post by Kitsuki Haruki on Nov 4, 2013 22:03:13 GMT -5
- RE-ROLANDO 1 (EMPHASIS) E 10
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(TOTAL: 30)�
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Post by Hida Izanagi on Nov 4, 2013 23:09:05 GMT -5
Nova surpresa para a shugenja. Agora além de um Unicórnio, via um Dragão também. Nunca pensou que fosse ver tanta gente diferente num dia só, além do mais, o Dragão parecia seu tio falando quando queria agradar alguém.
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Post by Mirumoto Shishio on Nov 5, 2013 6:46:12 GMT -5
Chegara deliberadamente atrasado, alguns minutos após a chegada de Kitsuki Haruki. Os motivos pertinentes apenas a ele, motivados por alguma ideia muda em seus pensamentos, fazendo jus à exoticidade do clã das montanhas. Quem já o vira antes, podia reconhecer aquele mesmo kimono verde, com lapelas amarelas e hakama preto, apenas parecendo que colocara apenas uma camada a mais de kimono sob este, desta vez branca, visivelmente grossa e de material bem simples. Parecia mais um monge travestido de bushi. E, obviamente àqueles que já o viram antes, a metade do torso com o braço sadio descoberta, expondo uma grande porção de seu físico definido, embora não exageradamente musculoso, e uma tatuagem que emulava uma embarcação na tempestade em meio a um oceano.
Dirigiu-se diretamente a Kitsuki Haruki, interceptando-o entre uma conversa e outra.
Kistuki Haruki-sama, eu cheguei.
Mais óbvia que a singular figura que ali se postava diante dele era impossível. Curvou-se profundamente e virou-se para os outros
Sou Mirumoto Shishio, filho de Mirumoto Suigetsu e de Mirumoto Kaori, bushi versado no estilo dos espadachins taoístas do clã do Dragão. Eu sou o yojimbo de Kitsuki Haruki.
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Total: 12��
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Akodo Nobutada
Leão
Assim como minha lâmina, extensão do meu corpo, também fui dobrado e forjado no calor da batalha
Posts: 19
Honra: 6.5
Glória: 2.2
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Post by Akodo Nobutada on Nov 5, 2013 18:34:25 GMT -5
Engolir qualquer coisa, mesmo que fosse saliva era um tormento. A nevoa sulfúrica expelida pelo sapo yokai deixou sua herança, após ter sido inalada até Nobutada entender que teria que prender a respiração. Sua armadura e seu kimono foram praticamente inutilizados pela baforada acida e apesar de ter passado pelos cuidados de uma prestativa shugenja Kitsu no final da batalha mortal, seu corpo ainda doía.
Nobutada estava tendo uma manhã agitada. Havia ido a Ichidou procurar em meio a vários santuários da província um templo de reverencia a fortuna da força, agradecer pela dádiva concedida no dia anterior. Orou também a seus antepassados e lhes prestou homenagens. Enquanto voltava do santuário para a construção onde fica a embaixada do leão e seu dormitório divagou sobre como as coisas estavam acontecendo. Passou anos exercendo trabalhos pouco promissores, desde vigiar em postos avançados onde havia pouca probabilidade de uma invasão até observar o andamento da colheita de arroz em lugares de pouca relevância, porém nesse outono foi designado para levar os impostos do leão a cidade imperial e quando estava apreciando a cidade apareceu a oportunidade de mostrar seu valor e iria honrar a oportunidade lhe dada pelas fortunas.
Se arrumava para reunião com capricho. Se lavou, arrumou o cabelo e vestiu o kimono que tinha separada para participar da corte imperial. O kimono era branco com tons de marrom e amarelo,estampado em tinta, na barra das vestes com arvores de galhos secos, típicas da terra de leão no outono. Terminou de se arrumar e foi até onde era aguardado por seus dois companheiros de batalha aos quais sobre a luz de lord Yakamo fez seu voto de caçar o restante dos yokais protegendo assim Toshi Rambo. Ao se aproximar da sala da corte concentro-se sobre como deveria se portar. Reviu seu pouco, porém útil treinamento sobre etiqueta. Avisou ao heimim sobre sua presença e ao perguntar sobre os dois outros guerreiros ele o avisou que eles haviam adentrado. Seguiu-o pelo corredor que dava até a sala onde acontecia a audiência ao som dos passos do heimim e de seu próprio que batiam na madeira impecavelmente polida e lustrada e do tilintar dos guizos presos no cabo de sua lâmina. Ao entrar se surpreendeu com as pessoas que lá estavam, talvez achasse que seria uma reunião apenas com a família Otomo e com os bushis que lutaram na noite anterior. Não era o caso. Isso o assustou e de repente veio o medo de errar, quase se transformando em pânico. Nobutada precisou procurar em algum lugar uma forma para não demostrar isso a todos os presentes, acessou o seu interior focou na importância daquela reunião, em tudo que ela podia possibilitar e de tudo com a calma e respiração virou nada, acessou seu vácuo (gasto um ponto de vácuo). (Vou rolar o dados e ver oque acontece com minha etiqueta e assim continuo de acordo com o resultado)
L_6YYPEy = 22
Vai próximo da mesa onde se encontra os Otomo e com uma grande reverencia diz: Otomo-sama, sou Akodo Nobutada, segundo filho de Akodo Ryu e Akodo Ayano, treinado no dojo Shiro Sano Ken Hayai pelo honorável mestre Akodo Hirotsu,iniciado na técnica Akodo de combate. Presente na batalha ocorrida ontem e respondendo ao convite a mim dado. Sinto-me honrado em estar aqui. Após se apresentar faz outra reverencia, porém agora de forma mais amena e diz: Ilustres convidados. Estar em um local onde habita suas respectivas presenças me engrandece. E completa ainda com o tronco levemente inclinado : Hida-san, Moto-San, as fortunas me presenteiam me dando outra oportunidade em revê-los.���
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Post by San on Nov 5, 2013 21:12:37 GMT -5
A sala de corte revela alguns grupos de samurais que conversam. Nem todos notam a chegada de Moto Kai Hwan Ji, mas ele é cumprimentado por alguns samurais em retorno. Horiuchi Yoko rapidamente se aproxima do bushi:
-Bem vindo, Moto-san, que bom ve-lo e que fortuito reencontra-lo. Já encontrou Shinjo-sama, ou Ide-sama?
A Yoko silencia-se, conforme a pequena jovem do Caranguejo entra na sala. Um breve silencio toma o lugar conforme todos os olhares se voltam para ela. Ouvem a shugenja anunciar que Hida Goutetsu relatara a batalha. A corte se anima, estão ansiosos para ter detalhes do que houve.
Goutetsu logo é visto junta da pequena shugenja, a disparidade no tamanho do par chama atenção, todos estavam olhado a samuraiko e todos se esforçam para evitar notar a apreensão do bushi do Caranguejo que, nervoso, se enrola com as palavras. Os ânimos se esvaem conforme alguns cortesões mais ousados comentam "mas é esse que vai contar a história?", "hum, eu não esperaria detalhes".
Uma jovem Doji, recém saído do gempukku, se aproxima cumprimentando-os:
-Não só na muralha. Hida Izanagi-san. - Ela cumprimenta a Izanagi e então continua, virando-se para o Goutetsu o cumprimenta também: -Hida Goutetsu-san, por favor, contem-nos também, estamos igualmente ansiosos e Kakita Mika-san, minha prima e artista da academia Kakita, esta pronta pintar uma cena heroica, assim que tiver uma.
A Doji mal termina a frase e Kitsuki Haruki adentra a sala, recebendo os cumprimentos de boa parte dos samurais presentes, assim como da prórpia Doji.
-Bem vindo Kitsuki-san, que bom que chegou a tempo de ouvir os relatos de Hida-san.
Os grupos vão retomando suas conversas locais e a presença de Mirumoto Shishio, por outro lado, é discreta, quase como se tivesse ficado a sombra do Kitsuki, aqueles que notam o bushi lhe fazem uma breve reverencia.
Quando o Akodo adentra o local ele recebe considerável atenção, os cortesões comentam baixo que ele esteve na batalha. E a Doji o cumprimenta.
-Akodo-san, que bom termos entre nós a presença de mais um participante da batalha, vamos agora ouvir o relato de Hida-san, e, depois disso, Akodo-san dividiria também a sua história sobre essa noite de guerra? Eu, Doji Kaori, assim como outros cortesões, adoraríamos ouvir.
Na corte vocês encontram novamente Daidoji Daichi, ele os cumprimenta assim que vocês entram mas esta distante, conversando com outros samurais. A sala tem samurais bem jovens, provavelmente participando de sua primeira corte. A Doji Kaori se adianta presidindo a reunião, ela os convida a sentar. Kakita Mika se prepara esboçar se quadro enquanto a palavra é nitidamente passada ao Hida Goutetsu.
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Post by Kitsuki Haruki on Nov 6, 2013 14:29:29 GMT -5
Haruki observou a chegada de Shishio e o reverenciou de modo respeitoso, mesmo diante da pouca observância dos outros participantes naquela sala. Claro, ele tinha de honrar um membro de seu próprio clã que prestativamente atendeu a seu pedido.
- Mirumoto San... É bom vê-lo.
Disse num tom sereno e calmo, típico... e nada mais, pois o Bushi sabia de suas obrigações e de sua importância ali. Shishio não precisava ser notado, não precisava de atenção, bastava saberem que ele estava ali e que o Dragão é sempre seguro com suas presas e garras prontas para a defesa assim como tinha seus olhos e demais sentidos sempre atentos ao mundo à sua volta.
Haruki moveu-se buscando um lugar para si, que fosse adequado à sua presença, sentaria se fosse conveniente, como um bom espectador e tendo Mirumoto Shishio ao seu lado como Yojimbo. Notava a boa eloquência do Leão e a completa disparidade entre Goutetsu e a pequenina do mesmo clã. Um aparentemente tão perigoso, um guerreiro valente e destemido, mas bastante nervoso com a situação de pouco costume para ele, enquanto a mulher parecia tão adaptada ao cenário que a rodeava. Aquilo chegou a arrancar-lhe um meio sorriso e de algum modo, Haruki sentiu-se na obrigação de colaborar com o Caranguejo que chegou a conhecer antes nos eventos sobre o Arco de Jade.
- Tenho certeza que o nobre Bushi Caranguejo se sentirá confortável o bastante ao relatar esta batalha... basta fechar seus olhos e ignorar o mundo ao seu redor, lembrar-se de todos aqueles momentos de tensão... onde sua vida e de muitos estavam em risco, mas todos estes heróis pareciam dispostos a sacrificar-se pelo bem do Império afastando estes monstros daqui.
Haruki dava seu apoio moral ao Caranguejo, e aproveitava para lhe dar uma boa dica de como evitar a vergonha de estar em uma corte sem o devido treinamento. Bastava a ele centrar-se em si mesmo e ignorar os olhares por vezes inquisidores. Os artistas queriam um relato de uma batalha... bastava a Goutetsu lembrar-se de tudo e descreve-la deixando os floreios para a criatividade dos artistas da corte.
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Post by Shinjo Suizei on Nov 6, 2013 16:38:32 GMT -5
Goutetsu guardava bem as palavras de Haruki. Fechou os olhos e lembrou de que no fim, era um senshi e que no fim, iria contar sobre o que mais vive. Sobre apenas mais um dia de sua vida. A beleza fica para os outros, o dever ficar para ele, para o Caranguejo. Haruki lembrou o que ele essencialmente era. Um bushi, um senshi. Abre os olhos e meneia para Doji Kaori. Contaria tudo, até os detalhes mais horrendos, se os tiver. Aqueles cortesões precisam saber sobre o que é guerra. E que a beleza dela, só está nos quadros e poesias. Mas morrer nela, é um exercício de coragem e de dever.
- Doji Kaori-san, samurai-gata. Então eu relato o acontecido a partir de agora. Eu estava na Embaixada do Caranguejo, já era noite e não havia mais muito o que se fazer a não ser preparar o repouso. Entretanto, ouvimos os tambores de emergência, ressoados pelas Tropas Imperiais, alertando-nos para o perigo. Como é prática do nosso clã, nos pomos muito rapidamente em nossas armaduras e logo organizei um pequeno pelotão que me seguiu indubitavelmente. Como é de praxe nessas circunstâncias , os bushi de infantaria pesada, os senshi, fazem a carga da linha de frente de uma tropa e logo comandei meu pelotão até a linha de frente para garantir a blindagem necessária para que uma eventual artilharia trabalhasse e os shugenjas pudessem fazer seus trabalhos. Os youkai pareciam fazer um cortejo bizarro em direção ao Castelo Imperial em Chuushin. E isso seria intolerável. Atacamos com carga total. A partir desse momento, pude perceber a ajuda mais do que necessária de Akodo Nobutada-san, alguém que estimo muito e demonstrou muita perspicácia e precisão nos movimentos de guerra. Eu e Akodo-san nos deparamos com um youkai sapo que tinha uma carapaça resiliente e expelia um miasma corrosivo. Esse miasma degradou nossas armaduras e fez nossos pulmões arderem como se estivessem em chamas, sensação indescritivelmente horrorosa. Algumas pessoas menos afortunadas cuspiam muito sangue,outros estavam com suas peles um tanto mais corroídas mas foram bravos e conosco, continuaram a luta. Falando em bravura, não posso esquecer da participação de Moto Kai Hwan Ji-san, um Unicórnio que honrou com seu clã e seu dever e assim como Akodo-san, espero ter a chance de dividir um campo de batalha com eles. Nós três lutamos contra esses youkais e em especial contra o sapo, Moto-san com a velocidade de sua cavalaria, Akodo-san com seus golpes precisos e eu humildemente emprestei meu vigor e força ao combate. Percebemos a presença de uma feiticeira que parecia fazer uma magia para complementar os efeitos do miasma. Prontamente demos carga nela. Com a linha de frente mais limpa, recuamos para proteger melhor os shugenjas que conseguiram concluir os procedimentos de banimento ou dispersão dos youkai. Nos reorganizamos em fileiras e abrimos um corredor para facilitar o trabalho dos shugenjas. E é isso, devo dizer que isso me lembrou um dia do cotidiano da Muralha Kaiu.
Goutetsu meneia novamente aos cortesãos e se volta a Haruki. E meneia em sincero agradecimento.
- Agradeço sinceramente pelo apoio ao me lembrar do que sou.
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Post by Moto Kai Hwan Ji on Nov 6, 2013 16:49:09 GMT -5
Recebo Horiuchi Yoko me curvando com a cordial gratidão a qual alimento por ela desde a batalha de ontem.
- Fortuito é para mim reencontrá-la, Horiuchi-San. Mais uma vez lhe agradeço a ajuda a mim prestada no dia de ontem. Não sei se estaria de pé para este grande evento sem suas eficientes habilidades. Não as vi ainda, de fato. Bem lembrando, até, pretendo falar com Ide-Sama e me oferecer como seu Yojimbo.
Me calo junto a ela, vendo a pequena Hida entrar no recinto. O modo o qual prestam atenção nela chega a ser divertido e quando ela se apresenta, me curvo junto aos outros para cumprimenta-la. Minha expressão se enche de satisfação ao ver o Caranguejo entrar em seguida, tirando de minha cabeça a insegurança de ter chegado cedo demais e ter de ficar naquela dança das bonecas imperiais sem eles. Ao que vou me dirigir a ele, os dois dragões entram no recinto, me fazendo atender a etiqueta e cumprimentá-los. Quando Akodo-San se mostra, encho o peito de satisfação ao ver que de fato chegamos juntos ao recinto.
- A certeza de que nos veríamos novamente é tão poderosa quando a de que lorde Sol nascerá no horizonte. Vamos... aproveitemos a corte. Juntos hoje em júbilo assim como juntos ontem no fervor da batalha.
Disfarço a irritação que me acomete ao ver estas bonecas de porcelana fazendo pouco dos modos do Caranguejo. Ver o dragão tentando amenizar as coisas me animo a fazer o mesmo. E ao ouvir seu relato, me encho de empolgação ao me lembrar da batalha de ontem e ver como sobrevivemos a ela. Como heróis. Para os outros até um certo ponto mas, principalmente, para nós mesmos.
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