Invadindo a thread alheia - Destino de Otomo Motaiko
Oct 14, 2013 17:49:53 GMT -5
Shinjo Suizei and Tsuruchi Shen like this
Post by Doji Akatsuki on Oct 14, 2013 17:49:53 GMT -5
Hida Goutetsu, Tsurichi Shen e Doji Akatsu se encontram fora do dojo Seppun, Hida e Tsuruchi parecem exaustos, a tensão no escritorio de Seppun Takeshi consumira quase todo o dia, Amaterasu já repousava no oeste enchendo a cidade de um belo tom avermelhado, e o ar possuía um convidativo cheiro de comida quente, revigorando os samurais mais acustumados a estradas de terra batida.
Os tres bushis resolvem seguir o agradável aroma ate a casa de chá mais proxima, aonde Jutaro os recebe e guia os samurais-samas ate uma mesa, onde lhes é servido arroz, peixe e vegetais cozidos.
- Prefiro marchar toda a muralha kaiu a ficar confinado num escritório como aquele.
Hida comenta já recuperado com metade ta refeição alocada em seu estomago.
- Mas era um escritório tão bem arejado e iluminado, realmente digno da familia Seppun.
Doji fala num tom audível, percebendo o Tsuruchi observando todos ao redor.
- Bons hábitos nunca devem ser deixado de lado Doji, principalmente em momentos de paz como este.
Tsuruchi o caçador de recompensas tranquiliza o garça, enquanto Hida ignorava totalmente os samurais debatendo nas mesas ao redor, contando aos seus dois companheiros sobre a muralha Kaiu e desaparecera com resto de seu jantar.
Apesar da vivida descrição de alguns encontros nas suas patrulhas pela muralha, o jantar prosseguira num clima agradável. Hida pedira uma grande garrafa de saque e um dos salões reservados.
- Vamos comemorar mais um missão cumprida, e desejar uma boa sorte aos que nos enfrentarão na competição.
Clamou Hida, já considerando quais estrategias eles usariam com o arco de jade na muralha Kaiu. Os bushis não conseguiam evitar partilhar da empolgação de Hida, mesmo que isso os levasse as shadowlands.
Eles subiram as escadas, tomaram o corredor iluminado por algumas lamparinas ate uma porta com o mesmo simbolo da placa que Jutaro lhes dera. Mal pudera Hida abrir a porta que num reflexo rápido doji mais próximo a fechara sem nenhum ruido. Mas esse breve instante ficara marcado na mente dos bushis. O yukata dourado sob a luz da luz, a pele alva reluzente na fraca luz da vela sebre a comoda, os cabelos negros presos sobre a cabeça, revelando seu pescoço e costas.
As palavras da imperial enceram a eternidade daquele momento e o tempo parece querer cobrar os momentos roubados pelos bushis.
- Tem alguem ai?
Eles ouvem de dentro do quarto, e no mesmo instante os tres desaparecem do corredor, entrando na porta afrente, que tinha o mesmo simbolo da placa, mas de ponta cabeça.
Os bushis param ao redor da mesa, Tsuruchi acende a lantarna de oleo ao lado, enquanto Doji e Hida distribuem os copos e servem o saque. Eles observam em silencio o liquido dourado brilhar e bebem todo o conteudo do copo numa unica tragada, tentando achar ali a realidade perdida.
Hida quebra o silencio enquanto enche o copo dos companheiros.
- Nunca mais as gueishas vão ter a mesma graça.
- É por isso que eles são as familias imperiais.
Tsuruchi afirma com tanto convicção que arranca olhares de desconfiança de Hida.
- Ora o simbolo Otomo no kimono pendurado na parede, as tintas de excelente qualidade na mesinha, tudo na salão que fora convertido em quarto indicava uma imperial la dentro.
- Confeso não ter conseguido notar qualquer um desses detalhes particulares Tsuruchi.
- Mas tenho certeza que tinha uma imperial atras daquela porta.
Hida completa o pensamento de Doji.
- Sera que ela se interesaria por nos acompanhar.
- Não acredito que diriamos algo que pudesse interessar alguém tão distinto.
- Como não, entraria la e diria "pega no meu tetsubo"
Tsuruchi não aguenta a cara incredula do Doji frente a declaração confiante de Hida.
- Tolos uma dama deseja ser cortejada.
- Não a corte que se compare a isto quando voce quer impressionar uma samurai-ko.
Clama Hida que tira a parte de cima de seu kimono, flexionando os brasos numa pose que pareceu mais comica que ameaçadora. Mas ninguem poderia negar que as cicatrizes nos ombros largos do bushi não evidenciavam a diligencia e intensidade do treino da familia Hida.
- Como se a imperial fosse se interessar por essa sua barriginha de saque.
Retruca Tsuruchi, que tira as mangas do kimono tambem, cruzando os braços sobro o corpo definido e castigado pelas intemperes da vida que levava.
- Tolices, uma artista certamente busca uma obra de arte.
Respondera Doji, revelando a tatuagem em seu ombro esquerdo, destacada pela sua pele alva tão acostumada a vida nas cidades.
Akatsuki finalmente percebera a situação ridicula que os tres estavam, disparando bravatas com o peito nu. E pela segunda vez em sua vida Akatsuki sorria de verdade. Sendo acompanhado pela gargalhada dos outros bushis.
- Não é que o nosso courtier parece mesmo um bushi.
Shen não resiste e conclui num grande surto de riso, que causa um tumulto na gargalhada de Goutetsu, fazendo a lanterna voar da mesa, aparada pelos dois bushis, mas acaba apagando
- Vocês provavelmente não vão conseguir ver a minha cara de desprezo nesta escuridão.
- Não chame seus atendentes ainda so preciso achar essa pederneira esguia e a luz voltara a iluminar sua indignação.
Os dois bushis sentira o ar da sala mudar, o estranho silencio que acometera Goutetsu desde o começo da escuridão interopera o clima descontraido da reunião.
Com um rosnado semelhando a uma fera encontrando a sua presa Goutetsu saltara de sua posição ate perto da parede de papel de arroz do salão. Eles perceberam a fonte da inquietação do bushi Hida, acustumado com as peculiaridades das shadowlands, ele notara que a sombra que avançava pelo corredor não estava encobrindo as lamparinas, elas lutavam contra a sombra, tentando afastar a sombra sobrenatural que avança pelo corredor.
Num unico movimento Hida mergulhara pela porta pronto para enfrentar a criatura, no mesmo instante os dois bushis se uniram ao colega, e perceberam que empunhavam uma lanterna de oleo e uma pederneira.
Um bushi como o Hida nunca esta desarmado nesses momentos, ele se vira a porta fechada, arranca a mesma do batende e atinge a criatura que se aproximava diretamente no peito, partindo a porta tamanho o impacto.
Aproveitando a oportunidade criada por Hida, o Doji abre o recipiente de oleo e o arremessa de modo a cobrir a criatura de oleo, acompanhando o raciocinio do Doji e usando da mira que so um Tsuruchi teria ele acerta a pederneira no fundo do frasco, ateando fogo a criatura amorfa, que continua se debatendo enquanto se incinera.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Tsurichi Shen não percebe a aproximação da samurai-ko de yukata dourado e Haori verde com o mon Otomo.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Doji Akatsuki não tem palavras para se dirigir a samurai-ko que passa por ele e se coloca no centro dos samurais.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Hida Goutetsu não teve ação ao ver a samurai-ko olhando a criatura agoranizante a sua frente.
Aquela cena ficaria famosa tanto pelas historias contadas sobre os Heroes do Hakama, samurais corajosos o bastante para enfrentar as aberrações das shadowlands de peito aberto. A cena fora imortalizada numa pintura de Doji Akatsuki, onde os tres samurais aparecem com hakamas nas cores dos seus respectivos clãs, ao redor da Otomo Motaiko.
Os tres bushis resolvem seguir o agradável aroma ate a casa de chá mais proxima, aonde Jutaro os recebe e guia os samurais-samas ate uma mesa, onde lhes é servido arroz, peixe e vegetais cozidos.
- Prefiro marchar toda a muralha kaiu a ficar confinado num escritório como aquele.
Hida comenta já recuperado com metade ta refeição alocada em seu estomago.
- Mas era um escritório tão bem arejado e iluminado, realmente digno da familia Seppun.
Doji fala num tom audível, percebendo o Tsuruchi observando todos ao redor.
- Bons hábitos nunca devem ser deixado de lado Doji, principalmente em momentos de paz como este.
Tsuruchi o caçador de recompensas tranquiliza o garça, enquanto Hida ignorava totalmente os samurais debatendo nas mesas ao redor, contando aos seus dois companheiros sobre a muralha Kaiu e desaparecera com resto de seu jantar.
Apesar da vivida descrição de alguns encontros nas suas patrulhas pela muralha, o jantar prosseguira num clima agradável. Hida pedira uma grande garrafa de saque e um dos salões reservados.
- Vamos comemorar mais um missão cumprida, e desejar uma boa sorte aos que nos enfrentarão na competição.
Clamou Hida, já considerando quais estrategias eles usariam com o arco de jade na muralha Kaiu. Os bushis não conseguiam evitar partilhar da empolgação de Hida, mesmo que isso os levasse as shadowlands.
Eles subiram as escadas, tomaram o corredor iluminado por algumas lamparinas ate uma porta com o mesmo simbolo da placa que Jutaro lhes dera. Mal pudera Hida abrir a porta que num reflexo rápido doji mais próximo a fechara sem nenhum ruido. Mas esse breve instante ficara marcado na mente dos bushis. O yukata dourado sob a luz da luz, a pele alva reluzente na fraca luz da vela sebre a comoda, os cabelos negros presos sobre a cabeça, revelando seu pescoço e costas.
As palavras da imperial enceram a eternidade daquele momento e o tempo parece querer cobrar os momentos roubados pelos bushis.
- Tem alguem ai?
Eles ouvem de dentro do quarto, e no mesmo instante os tres desaparecem do corredor, entrando na porta afrente, que tinha o mesmo simbolo da placa, mas de ponta cabeça.
Os bushis param ao redor da mesa, Tsuruchi acende a lantarna de oleo ao lado, enquanto Doji e Hida distribuem os copos e servem o saque. Eles observam em silencio o liquido dourado brilhar e bebem todo o conteudo do copo numa unica tragada, tentando achar ali a realidade perdida.
Hida quebra o silencio enquanto enche o copo dos companheiros.
- Nunca mais as gueishas vão ter a mesma graça.
- É por isso que eles são as familias imperiais.
Tsuruchi afirma com tanto convicção que arranca olhares de desconfiança de Hida.
- Ora o simbolo Otomo no kimono pendurado na parede, as tintas de excelente qualidade na mesinha, tudo na salão que fora convertido em quarto indicava uma imperial la dentro.
- Confeso não ter conseguido notar qualquer um desses detalhes particulares Tsuruchi.
- Mas tenho certeza que tinha uma imperial atras daquela porta.
Hida completa o pensamento de Doji.
- Sera que ela se interesaria por nos acompanhar.
- Não acredito que diriamos algo que pudesse interessar alguém tão distinto.
- Como não, entraria la e diria "pega no meu tetsubo"
Tsuruchi não aguenta a cara incredula do Doji frente a declaração confiante de Hida.
- Tolos uma dama deseja ser cortejada.
- Não a corte que se compare a isto quando voce quer impressionar uma samurai-ko.
Clama Hida que tira a parte de cima de seu kimono, flexionando os brasos numa pose que pareceu mais comica que ameaçadora. Mas ninguem poderia negar que as cicatrizes nos ombros largos do bushi não evidenciavam a diligencia e intensidade do treino da familia Hida.
- Como se a imperial fosse se interessar por essa sua barriginha de saque.
Retruca Tsuruchi, que tira as mangas do kimono tambem, cruzando os braços sobro o corpo definido e castigado pelas intemperes da vida que levava.
- Tolices, uma artista certamente busca uma obra de arte.
Respondera Doji, revelando a tatuagem em seu ombro esquerdo, destacada pela sua pele alva tão acostumada a vida nas cidades.
Akatsuki finalmente percebera a situação ridicula que os tres estavam, disparando bravatas com o peito nu. E pela segunda vez em sua vida Akatsuki sorria de verdade. Sendo acompanhado pela gargalhada dos outros bushis.
- Não é que o nosso courtier parece mesmo um bushi.
Shen não resiste e conclui num grande surto de riso, que causa um tumulto na gargalhada de Goutetsu, fazendo a lanterna voar da mesa, aparada pelos dois bushis, mas acaba apagando
- Vocês provavelmente não vão conseguir ver a minha cara de desprezo nesta escuridão.
- Não chame seus atendentes ainda so preciso achar essa pederneira esguia e a luz voltara a iluminar sua indignação.
Os dois bushis sentira o ar da sala mudar, o estranho silencio que acometera Goutetsu desde o começo da escuridão interopera o clima descontraido da reunião.
Com um rosnado semelhando a uma fera encontrando a sua presa Goutetsu saltara de sua posição ate perto da parede de papel de arroz do salão. Eles perceberam a fonte da inquietação do bushi Hida, acustumado com as peculiaridades das shadowlands, ele notara que a sombra que avançava pelo corredor não estava encobrindo as lamparinas, elas lutavam contra a sombra, tentando afastar a sombra sobrenatural que avança pelo corredor.
Num unico movimento Hida mergulhara pela porta pronto para enfrentar a criatura, no mesmo instante os dois bushis se uniram ao colega, e perceberam que empunhavam uma lanterna de oleo e uma pederneira.
Um bushi como o Hida nunca esta desarmado nesses momentos, ele se vira a porta fechada, arranca a mesma do batende e atinge a criatura que se aproximava diretamente no peito, partindo a porta tamanho o impacto.
Aproveitando a oportunidade criada por Hida, o Doji abre o recipiente de oleo e o arremessa de modo a cobrir a criatura de oleo, acompanhando o raciocinio do Doji e usando da mira que so um Tsuruchi teria ele acerta a pederneira no fundo do frasco, ateando fogo a criatura amorfa, que continua se debatendo enquanto se incinera.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Tsurichi Shen não percebe a aproximação da samurai-ko de yukata dourado e Haori verde com o mon Otomo.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Doji Akatsuki não tem palavras para se dirigir a samurai-ko que passa por ele e se coloca no centro dos samurais.
Pela primeira vez em toda a sua vida adulta, Hida Goutetsu não teve ação ao ver a samurai-ko olhando a criatura agoranizante a sua frente.
Aquela cena ficaria famosa tanto pelas historias contadas sobre os Heroes do Hakama, samurais corajosos o bastante para enfrentar as aberrações das shadowlands de peito aberto. A cena fora imortalizada numa pintura de Doji Akatsuki, onde os tres samurais aparecem com hakamas nas cores dos seus respectivos clãs, ao redor da Otomo Motaiko.