Post by Fu Leng on Aug 19, 2018 16:15:48 GMT -5
As aulas eram chatasna sombra da árvore. Ossos de dragões espalhados sobre a terra e rimas antigas esquecidas, um monte de teoria que o feiticeiro lhe importunava.
Zao: —...Concentre-se no som da luz do metal quando eu... Ei! Pare de roer as unhas. Isso está ficando nojento, olha os seus dedos! Eu vou ter que tirar a mácula de Suzuko-san...
Suzuko: —Eu consigo lançar Maho. Não preciso de "aulas" meu pequeno orador do sangue... Fushiki-sama me ensinou tudo o que eu preciso saber.
Fushiki se aproximava: —Eles vieram, vamos... Vamos ver os perdidos.
Os Akutsukai eram um bando difuso, homens e mulheres que possuiam um aspecto doentio. Alguns eram muito magros que era uma surpresa como conseguiam arrastar os próprios corpos, quanto mais carregar a armadura e seus equipamentos. A maioria fedia, tinha dentes podres e gengivas negras. Lábios trincados pelos quais escorria uma saliva pegajosa e levemente amarelada. Esta pingava do queixo pelo peito e barriga abaixo. Os tufos de cabelo que ainda se mantinham na cabeça eram brancos.
Fushiki ergueu os braços os saudando. Eram enfim o reforço que viera das terras sombrias e lhes ajudaria com a derrubada dos templos. O feiticeiro Zao, agora no corpo de um homem mais forte, diferente, mas ainda usando um kimono branco, se mantinha desconfiado, de braços cruzados. Suzuko se mantinha atrás dos dois, olhando desconfiada por sobre os ombros deles. E... Pela primeira vez, ela percebeu o que a mácula havia feito com ela. Cabelos brancos, falhos, feridas pelo corpo.
Fushiki: —Bem vindos, meus caros... Devem estar cansados da viagem longa... Será que não desejam descansar um pouco e se recuperar antes de planejarmos nosso próximo passo?
Um dos perdidos apenas olhou para Fushiki, virou na direção dele mas não realmente o viu. Podia ser cego até onde os oradores entendiam.
Akutsukai: —Eu não consigo acordar deste pesadelo... Deve ser porque eu não consigo mais dormir...
Os outros que se aproximavam gemiam, diziam coisas que faziam pouco ou nenhum sentido e os oradores do sangue se entre-olharam. Foi neste momento que um dos perdidos virou o rosto na direção de uma pequena habitação que ficava a milhas dali.
Akutsukai: —Sinto pureza que precisa morrer... Sacrifique... Somos todos os mesmos, difundir a mácula...
Suzuko: —Olha... Vendo assim... Agora... Zao parecia que tinha razão.
Fushiki intervém, ficando no caminho: —O que estão sentindo são apenas algumas pessoas simples em uma casa, não devemos os atacar, pois iria denunciar nossa base de operações. Hum? Não precisamos de Miharus vasculhando cada polegada desta floresta, hum?
Mas os Akutsukai falavam sobre sóis mortos, dor, sofrimento, insanidades e já não tinham paciência para esperar. Um tabefe mandou o corpo leve e morto do Fushiki contra uma árvore. O impacto teria matado alguém menos resistente, mas Fushiki a muito havia superado certas limitações mortais. Ele havia sido quebrado em dois pedaços, mas ainda vivia. Se arrastava pelo chão usando as mãos, deixando as pernas e o quadril para trás.
Fushiki rosna: —Eu odeio quando o Zao está certo! Zumbis! Escravos, levantem e matem estes perdidos!!
Ocultos pelas folhagens e matos rasteiros a horda morta-viva se interpõe e começa a combater contra os próprios perdidos. Mas eles são obviamente pouco eficentes. Cada perdido é muito poderoso e consegue com facilidade destruir os zumbis de Fushiki. E neste momento, por detrás dos Akutsukai aparece o líder. Um homem vestido de negro que a mácula não emagreceu totalmente. O Albino começou a invocar um Maho tão poderoso que começou a controlar os Zumbis.
Albino: —Toda a mácula pertence a Fu Leng!!
Os oradores do sangue rapidamente ficavam sem seu exército de mortos e em assustador menor número. Estavam cercados.
Suzuko se virando para Zao: —Faça alguma coisa!
Zao puxa a tanto do Obi e esfaqueia a Suzuko nas costelas —Eu preciso do seu sangue... Carregue a mácula pesada que esta magia vai te entregar.
Suzuko sentiu a dor do corte traiçoeiro, o sangue lhe vertendo pela ferida. Este mesmo sangue virava magia controlada pela mão do feiticeiro. E com um gesto vigoroso, todos os perdidos, inclusive o seu líder, caíram no chão. Porém, infelizmente os zumbis ainda controlados por Fushiki também. Todos se contorciam ali. Tremendo e tentando se recuperar.
Suzuko: —O que foi isso? Ai! Você vive dizendo para eu não aumentar a minha mácula e vc me passou mais mácula? O que você fez afinal?
Zao: —Naturalmente eu prego o que eu acredito. Esta magia corta a ligação deles com a mácula, viu a diferença entre um Mahotsukai e um Orador de Sangue? Teoria é importante. Enquanto eu mantiver a concentração, eles não vão conseguir lançar Maho ou conseguir usar da mácula para os sustentar. Vá para os Defensores dos Sete Templos e avise que os perdidos estão aqui. Eu irei os segurar aqui.
Suzuko: —O quê?! Eu entendi direito?? Chamar os Defensores dos Sete Templos? Zao!! Você É MALUCO??
Zao: —Vai logo. Eu não posso segurar eles para sempre.
Suzuko: —São quatro horas até a capital! E você nem sabe se eles virão? Eles são covardes!
Zao: —Sim, são covardes, mas também são idiotas, existe uma chance de virem... Eles são sua única esperança.
Suzuko: —"nossa" esperança, certo? "Nossa"... Você também vai se ferrar, certo?
Zao: —Aham, claro que vou. Vai logo.
Zao: —...Concentre-se no som da luz do metal quando eu... Ei! Pare de roer as unhas. Isso está ficando nojento, olha os seus dedos! Eu vou ter que tirar a mácula de Suzuko-san...
Suzuko: —Eu consigo lançar Maho. Não preciso de "aulas" meu pequeno orador do sangue... Fushiki-sama me ensinou tudo o que eu preciso saber.
Fushiki se aproximava: —Eles vieram, vamos... Vamos ver os perdidos.
Os Akutsukai eram um bando difuso, homens e mulheres que possuiam um aspecto doentio. Alguns eram muito magros que era uma surpresa como conseguiam arrastar os próprios corpos, quanto mais carregar a armadura e seus equipamentos. A maioria fedia, tinha dentes podres e gengivas negras. Lábios trincados pelos quais escorria uma saliva pegajosa e levemente amarelada. Esta pingava do queixo pelo peito e barriga abaixo. Os tufos de cabelo que ainda se mantinham na cabeça eram brancos.
Fushiki ergueu os braços os saudando. Eram enfim o reforço que viera das terras sombrias e lhes ajudaria com a derrubada dos templos. O feiticeiro Zao, agora no corpo de um homem mais forte, diferente, mas ainda usando um kimono branco, se mantinha desconfiado, de braços cruzados. Suzuko se mantinha atrás dos dois, olhando desconfiada por sobre os ombros deles. E... Pela primeira vez, ela percebeu o que a mácula havia feito com ela. Cabelos brancos, falhos, feridas pelo corpo.
Fushiki: —Bem vindos, meus caros... Devem estar cansados da viagem longa... Será que não desejam descansar um pouco e se recuperar antes de planejarmos nosso próximo passo?
Um dos perdidos apenas olhou para Fushiki, virou na direção dele mas não realmente o viu. Podia ser cego até onde os oradores entendiam.
Akutsukai: —Eu não consigo acordar deste pesadelo... Deve ser porque eu não consigo mais dormir...
Os outros que se aproximavam gemiam, diziam coisas que faziam pouco ou nenhum sentido e os oradores do sangue se entre-olharam. Foi neste momento que um dos perdidos virou o rosto na direção de uma pequena habitação que ficava a milhas dali.
Akutsukai: —Sinto pureza que precisa morrer... Sacrifique... Somos todos os mesmos, difundir a mácula...
Suzuko: —Olha... Vendo assim... Agora... Zao parecia que tinha razão.
Fushiki intervém, ficando no caminho: —O que estão sentindo são apenas algumas pessoas simples em uma casa, não devemos os atacar, pois iria denunciar nossa base de operações. Hum? Não precisamos de Miharus vasculhando cada polegada desta floresta, hum?
Mas os Akutsukai falavam sobre sóis mortos, dor, sofrimento, insanidades e já não tinham paciência para esperar. Um tabefe mandou o corpo leve e morto do Fushiki contra uma árvore. O impacto teria matado alguém menos resistente, mas Fushiki a muito havia superado certas limitações mortais. Ele havia sido quebrado em dois pedaços, mas ainda vivia. Se arrastava pelo chão usando as mãos, deixando as pernas e o quadril para trás.
Fushiki rosna: —Eu odeio quando o Zao está certo! Zumbis! Escravos, levantem e matem estes perdidos!!
Ocultos pelas folhagens e matos rasteiros a horda morta-viva se interpõe e começa a combater contra os próprios perdidos. Mas eles são obviamente pouco eficentes. Cada perdido é muito poderoso e consegue com facilidade destruir os zumbis de Fushiki. E neste momento, por detrás dos Akutsukai aparece o líder. Um homem vestido de negro que a mácula não emagreceu totalmente. O Albino começou a invocar um Maho tão poderoso que começou a controlar os Zumbis.
Albino: —Toda a mácula pertence a Fu Leng!!
Os oradores do sangue rapidamente ficavam sem seu exército de mortos e em assustador menor número. Estavam cercados.
Suzuko se virando para Zao: —Faça alguma coisa!
Zao puxa a tanto do Obi e esfaqueia a Suzuko nas costelas —Eu preciso do seu sangue... Carregue a mácula pesada que esta magia vai te entregar.
Suzuko sentiu a dor do corte traiçoeiro, o sangue lhe vertendo pela ferida. Este mesmo sangue virava magia controlada pela mão do feiticeiro. E com um gesto vigoroso, todos os perdidos, inclusive o seu líder, caíram no chão. Porém, infelizmente os zumbis ainda controlados por Fushiki também. Todos se contorciam ali. Tremendo e tentando se recuperar.
Suzuko: —O que foi isso? Ai! Você vive dizendo para eu não aumentar a minha mácula e vc me passou mais mácula? O que você fez afinal?
Zao: —Naturalmente eu prego o que eu acredito. Esta magia corta a ligação deles com a mácula, viu a diferença entre um Mahotsukai e um Orador de Sangue? Teoria é importante. Enquanto eu mantiver a concentração, eles não vão conseguir lançar Maho ou conseguir usar da mácula para os sustentar. Vá para os Defensores dos Sete Templos e avise que os perdidos estão aqui. Eu irei os segurar aqui.
Suzuko: —O quê?! Eu entendi direito?? Chamar os Defensores dos Sete Templos? Zao!! Você É MALUCO??
Zao: —Vai logo. Eu não posso segurar eles para sempre.
Suzuko: —São quatro horas até a capital! E você nem sabe se eles virão? Eles são covardes!
Zao: —Sim, são covardes, mas também são idiotas, existe uma chance de virem... Eles são sua única esperança.
Suzuko: —"nossa" esperança, certo? "Nossa"... Você também vai se ferrar, certo?
Zao: —Aham, claro que vou. Vai logo.