Post by Fu Leng on Jul 27, 2018 19:08:38 GMT -5
O décimo século entrou para a história de Rokugan como um tempo de tranquilidade. Conheceu relativamente poucos combates, e apresentou relativamente poucos heróis. Apesar disso, uma pouca gente conhece outra versão, levemente mais assustadora, sobre o décimo século. Ela ecoa pelos cantos, ditas por pessoas que as ouviram de velhos monges e sábios. E esta história se chama:
O Conto dos 7 Templos.
Conta-se que no final do décimo século, no ano de 975 da Dinastia Hantei, Rokugan estava em relativa paz. A última grande batalha havia sido a muitos anos atrás e suas feridas estavam pouco a pouco se curando. Eram tempos de prosperidade sob o olhar cuidadoso do grandioso Hantei XXVIII, vigésimo oitavo imperador.
Em um ritual em celebração às Fortunas o Filho dos Céus abençoou sete estátuas das Fortunas. Enfatizando o potencial para a ascensão de todos aqueles que desejam percorrer os caminhos dignos da Ordem Celestial. Mortais poderiam encontrar o caminho da iluminação e da grandiosidade e se tornarem fortunas. Esse ritual lembrou todo o Império do potencial divino no interior de cada um.
As estátuas abençoadas foram colocadas em pagodas ao redor da cidade Imperial, para que pudessem inspirar os corações de todos os mortais. Cada um dos grandes clãs foi incumbido de zelar por um desses artefatos.
Os inimigos do Império estavam menos que satisfeitos. O grande passo em direção a vontade divina não interessava às forças do Jigoku, que passaram a empreender ataques contra os artefatos.
Impedir a destruição das estátuas das Fortunas é uma questão de honra. Desvendar as forças malignas é uma necessidade. E manter o Império é o dever de todo samurai, seja na corte ou no campo de batalha.
O ano começa com um final de inverno intranquilo. A corte, apesar de estar relativamente em paz, percebe um novo conflito se desenvolvendo. A oeste, algumas ilhas que pertenciam aos clãs da Garça e do Fênix perdem totalmente o contato com o continente.
O Conto dos 7 Templos.
Conta-se que no final do décimo século, no ano de 975 da Dinastia Hantei, Rokugan estava em relativa paz. A última grande batalha havia sido a muitos anos atrás e suas feridas estavam pouco a pouco se curando. Eram tempos de prosperidade sob o olhar cuidadoso do grandioso Hantei XXVIII, vigésimo oitavo imperador.
Em um ritual em celebração às Fortunas o Filho dos Céus abençoou sete estátuas das Fortunas. Enfatizando o potencial para a ascensão de todos aqueles que desejam percorrer os caminhos dignos da Ordem Celestial. Mortais poderiam encontrar o caminho da iluminação e da grandiosidade e se tornarem fortunas. Esse ritual lembrou todo o Império do potencial divino no interior de cada um.
As estátuas abençoadas foram colocadas em pagodas ao redor da cidade Imperial, para que pudessem inspirar os corações de todos os mortais. Cada um dos grandes clãs foi incumbido de zelar por um desses artefatos.
Os inimigos do Império estavam menos que satisfeitos. O grande passo em direção a vontade divina não interessava às forças do Jigoku, que passaram a empreender ataques contra os artefatos.
Impedir a destruição das estátuas das Fortunas é uma questão de honra. Desvendar as forças malignas é uma necessidade. E manter o Império é o dever de todo samurai, seja na corte ou no campo de batalha.
O ano começa com um final de inverno intranquilo. A corte, apesar de estar relativamente em paz, percebe um novo conflito se desenvolvendo. A oeste, algumas ilhas que pertenciam aos clãs da Garça e do Fênix perdem totalmente o contato com o continente.
Este evento torna o desabrochar das flores na primavera um tanto quanto amargo, principalmente quando o Louva-Deus assume as ilhas cujos clãs maiores não conseguiam defender. Alguém precisava cuidar do humilde povo Rokugani e das terras do imperador, afinal.
Sabe-se que membros da Garça e do Fênix parecem estar se unindo para desenvolver uma espécie de barreira continental para não receber mais nenhuma embarcação do Louva-Deus, embora nenhuma queixa formal tenha sido feita contra o clã menor…
Enquanto isso, na cidade imperial, o amado imperador abençoa um grupo de estátuas das fortunas que cercam a capital. Estas estátuas, uma vez abençoadas pelo filho dos céus passam a emanar uma energia especial. Infelizmente, isso atraiu a atenção das forças contrárias a Rokugan que visam destruir as estátuas. O conselho elemental do Fênix designou então Isawa Akinori-sama, magistrado do fênix, para resguardar as estátuas. Depois disso emissários de vários clãs são designados para atender Iwasa Akinori, agora "Guardião dos Sete Templos". Sabe-se que o Fênix é um homem sem realizações, que agora em idade avançada tenta conhecer alguma glória antes de partir deste mundo.
Akinori explica seu ousado plano:
—Como todos sabemos, as fortunas, os elementos, todo o cosmos reconhece a autoridade do sangue dos deuses que corre nas nossas veias. É por isso que alguns de nós conseguem pedir para o fogo vir e o fogo vem. É por isso que as águas se curvam, o vento desobra e a terra... Bem... hehehe... sabemos que a terra é devagarzinha, mas ela também vem. E é por isso que o filho dos céus abençoa as terras com fertilidade, impede tsunamis na costa e aplaca os dragões das tempestades quando necessário... Tudo isso é realmente muito claro, mas é evidente que quando o Imperador em pessoa abençoa imagens, elas também se tornam especiais. Este é o caso das imagens das sete fortunas que estão dispostas em pequenos templos nas estradas que se afastam da capital imperial.
—Claro, tudo isso é muito claro, muito fácil... E tenho certeza que sabe disso também... Mas o que não podiamos imaginar é que isso atraiu a ira de vários Mahotsukai, oradores do sangue e outros malfeitores. Eles vieram de longe na tentantiva de derrumar estas estátuas... Por quê? Talvez por serem sagradas... Enfim, existe uma força tarefa designada para os afugentar. São 20 homens armados. Mas... Afugentar não... Resolve o fato. Foi quando me ocorreu. E se invés de 20, houvesse apenas heróis? Poucos, a ponto de não assustar os inimigos, mas os derrotar quando chegassem? Eu sei... Ousado...