Post by Mirumoto Shiori on Jan 10, 2014 22:21:38 GMT -5
O sol está se pondo na estepe aos pés da cordilheira, os tons laranja escurecidos pelas nuvens negras. A chuva cai forte sobre o local cheio de corpos e sangue, flechas e lâminas quebradas. Mais corpos de bárbaros do que conscritos, para a alegria do comandante da guarnição.
Entre os vitoriosos Mirumoto Shiori é visível, sua armadura e vestes douradas e verdes escurecidas pelo sangue e tempestade, seu arco pousado sobre uma rocha com a corda arrebentada.
Alta, de postura reta e relaxada, a pintura branca do rosto estriada pela chuva, longo cabelo preso num rabo-de-cavalo e olhar penetrante, Shiori ocupa-se de limpar sua wakizashi enquanto observa o campo de batalha.
Um monge se aproxima, e os dois se cumprimentam como velhos amigos.
"Brilhante trabalho, Mirumoto-san."
"Aprendi com os melhores, Togashi-san"
Terminando de limpar a lâmina, Shiori testou seu encaixe na bainha e chamou um servo. "Limpe estas flechas e me traga um novo lenço."
"Ouvi dizer que Rokuro-gunsou não ia ordenar este ataque, apenas fortificar e guarnecer a passagem para as montanhas."
"Simplicidade, Paciência. Talvez os Yobanjin sequer atacassem."
"Seria perfeito, Togashi-san. E muito mais seguro. O que o levaria a mudar de ideia?"
"Rokuro-gunsou é um bom comandante. Perspicaz. Não negaria às abelhas o campo de flores."
"Mesmo um campo de lírios negros?"
O monge a ignora e continua: "As fortunas nos favoreceram hoje."
Com um ligeiro suspiro, a samurai-ko limpa a maquiagem de seu rosto, curva-se para o monge e sai enquanto desata a velha corda do arco.
"Obrigada, Togashi-san, mas devo ir. Rokuro-gunsou precisa do meu relatório e meus ancestrais precisam de incenso."
Entre os vitoriosos Mirumoto Shiori é visível, sua armadura e vestes douradas e verdes escurecidas pelo sangue e tempestade, seu arco pousado sobre uma rocha com a corda arrebentada.
Alta, de postura reta e relaxada, a pintura branca do rosto estriada pela chuva, longo cabelo preso num rabo-de-cavalo e olhar penetrante, Shiori ocupa-se de limpar sua wakizashi enquanto observa o campo de batalha.
Um monge se aproxima, e os dois se cumprimentam como velhos amigos.
"Brilhante trabalho, Mirumoto-san."
"Aprendi com os melhores, Togashi-san"
Terminando de limpar a lâmina, Shiori testou seu encaixe na bainha e chamou um servo. "Limpe estas flechas e me traga um novo lenço."
"Ouvi dizer que Rokuro-gunsou não ia ordenar este ataque, apenas fortificar e guarnecer a passagem para as montanhas."
"Simplicidade, Paciência. Talvez os Yobanjin sequer atacassem."
"Seria perfeito, Togashi-san. E muito mais seguro. O que o levaria a mudar de ideia?"
"Rokuro-gunsou é um bom comandante. Perspicaz. Não negaria às abelhas o campo de flores."
"Mesmo um campo de lírios negros?"
O monge a ignora e continua: "As fortunas nos favoreceram hoje."
Com um ligeiro suspiro, a samurai-ko limpa a maquiagem de seu rosto, curva-se para o monge e sai enquanto desata a velha corda do arco.
"Obrigada, Togashi-san, mas devo ir. Rokuro-gunsou precisa do meu relatório e meus ancestrais precisam de incenso."