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Post by Fu Leng on Sept 13, 2013 12:52:16 GMT -5
A mão trêmula de Houshi deixa um pouco do chá se derramar sobre o tatame sujo de seu ponto de observação. Algumas telhas afastadas permitem que o velho ronin possa observar lá fora, mas permite que as gotas de chuva respinguem para dentro. "Eu vou para o inferno assim." Seus pensamentos eram movidos pelo pesar e pela dor. Apesar de tudo, de uma vida servindo apenas para seguir o vento e sobreviver para o dia seguinte, nunca tinha de fato aceitado praticar atos injustos e cruéis. Agora Houshi tinha um dono, um mestre que, exigente, demandava que observasse a casa de chá.
Um gole de chá frio que desce amargo relembra o bushi das noites mal dormidas, dos pesadelos e do horror que era a pobreza e a miséria para qual ele não pretendia retornar. Mas agora, aos poucos, era a fraqueza espiritual, e não a material, que ganhava preocupação. Seus olhos de um castanho triste continuavam atentos, vendo o movimento, espreitando os convidados de Otomo Motaiko-sama.(Este é um jogo aberto, para até 5 jogadores de clãs variados com fichas iniciais. Todos começam a história em Toshi Ranbo, capital do império, a pedidos de seus senseis para atender uma magistrado da família Otomo, conhecida por seu talento com a prosa, poesia e oratória que, com seus relatos traz grandes glórias.) Escondido em seu refúgio bem colocado, o ronin passava despercebido durante dia e noite, a observar a casa de chá. O lugar era amplo, magnífico e decorado com telhas vermelhas, vigas de madeira pintadas de azul e dourado, paredes de madeira e papel com lanternas redondas agradáveis que produziam uma luz amareladas através de mosaicos e desenhos interessantes.
(O que os personagens dos jogadores sabem, a princípio é pouco preocupante ou sequer digno de nota. Parece que a jovem Otomo-sama pretende fazer uma poesia sobre as belezas de Rokugan. Para aumentar a integração entre os clãs ela emprega samurais de passados mistos e variados, na expectativa de deles tomar inspiração e material para sua arte.)
O lugar contrastava em muito com seu esconderijo. Prezando discrição sobre o conforto, o samurai agora estava no forro de uma casa de tecidos, os teares estavam o deixando louco, os sons das máquinas de fiar, e dos hinins que a moviam eram impeditivos para sua paciência... Mas a fidelidade e o medo de seu mestre o impediam de tirar os olhos da entrada do lugar...
...Quem será que iria atender Otomo-sama? ...Essas e outras perguntas ansiavam por resposta. (Jogo aberto, interessados podem montar suas fichas e se preparar)
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Post by Akodo Shimotori on Sept 13, 2013 23:10:53 GMT -5
Daiki atende o chamado da Otomo-sama com presteza.
Faz uma reverencia de 75 graus perante a Otomo-Sama. Apresenta as cartas de apresentação, e documentação, e diz:
Otomo-Sama, sou Kakita Daiki, filho de Kakita Arata e Daidoji Chikako, representante e gestor da casa Sakura's Blossom, graduado na Academia de Duelos Kakita, sob a tutelagem de Kakita Yariga, que foi discípulo da academia e escolhido por Kakita Noritoshi como substituto, que foi discípulo de Kakita Kaiten, discípulo de Kakita Toshimoko, que foi filho e discípulo de Kakita Toshimo, que aprendeu a arte do duelo com seu pai e fundador da família, Kakita, o primeiro Campeão Esmeralda. Ponho-me as vossas ordens.
Torna a fazer uma reverencia de 75 graus, e espera a resposta.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 14, 2013 15:35:32 GMT -5
Asahina Fuyuko se apressa, com passos timidos em direção a casa de chá. Otomo Motaiko, Otomo Motaiko... tentava se lembrar de alguma poesia que levasse sua assinatura, não havia tido tempo de pesquisar isso mas queria fazer uma boa impressão na família Imperial. Precisava fazer uma boa impressão.
A jovem shugenja adentra o local, e logo encontra os outros samurais, seria impossivel confundi-los afinal. Se aproxima, mantendo-se a uma distancia respeitavel e cumprimenta curvando-se para ambos:
- Com licença, eu sou Asahina Fuyuko, shugenja treinada por Asahina Hoitame-sama nos templos do Sol da Manhã, em Shinden Asahina, minha família me envia para assistir Otomo-sama no que for possível.
Os cabelos brancos lhe escapam das presilhas quando ela se abaixa para cumprimentar, e num reflexo já treinado ela devolve as mechas no lugar ao se levantar, ela se permite continuar a conversa casualmente:
- Como têm passado, Otomo-sama? Kakita-sama? Estamos esperando outrso convidados suponho... - menciona, curiosa quanto a quem seriam.
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Post by Fu Leng on Sept 14, 2013 19:44:00 GMT -5
(No lado de fora da casa de chá)
De seu ponto de observação, o ronin observava conforme o samurai da garça dava seus passos decisivos em direção a casa de chá. Colocando o chá de lado novamente ele franziu as sobrancelhas e apertou os olhos, antiga mania, para ver melhor os trejeitos e os mons que adornavam o samurai. "Filho da puta... É duelista da garça! Mas só podia mesmo, ai de mim, que falta de sorte. Por que veio justo um bushi ligeiro? Eu esperava por algo mais fácil de subjugar, algo lento ou mesmo um cortesão." O desgosto de Houshi era grande, afinal ele era hábil em diversas maneiras de desabilitar um inimigo de forma rápida e eficaz, desde que algumas regras fossem observadas. A primeira era a velocidade. Em sua vivência, enfrentara mais de uma porção de bushi de diversos clãs, e seu temor não residia na pesada armadura de um caranguejo ou no galopar ligeiro de um unicórnio, pelo contrário... Era o saque rápido e preciso seu algoz em suas derrotas. Já de mau humor e má vontade, o ronin amaldiçoa a sorte. E é então que sua sombra lhe fala com uma voz cavernosa, muito grave e quase inumana:
—Este é Kakita Daiki, ele porta uma arma... Especial... Muito especial. Digna de nota até, pois a sinto de onde estou, nas profundezas do inferno. Cuidado com a lâmina deste samurai, pois ela está fadada a desenvolver uma fama especial."
O Ronin fazia uma cara de nojo ao ouvir a voz sinistra, mas não demonstrava medo ou receio; parecia, pelo contrário, muito acostumado com aquilo. Logo surgia com seus passos delicados a shugenja, novamente o Ronin parecia se aborrecer. "Mas os desgraçados mandaram UMA COMITIVA INTEIRA da garça por acaso?! Até faz sentido, afinal quem liga para poemas tontos sobre uma filosofia esquecida senão aqueles dados a opulência vulgar?". Pelo menos, desta vez, não era um bushi, o que poderia vir a ser uma boa notícia, mas antes que o otimismo o acertasse de cheio, ele ponderou e mais uma vez, a sombra dele se manifestou:
—Esta é Asahina Fuyuko e ela é uma shugenja, aliada ao bushi ela torna suas chances de qualquer vitória miseráveis. Hahaha... Nos veremos em breve então meu caro! —Cala-te maldito ser do mundo inferior. Tuas promessas de desgraça pouco me fazem senão irritar. Poupa-me do teu gralhar e vai-te daqui! —Não esqueças: Servimos o mesmo mestre. Seu objetivo, meu objetivo é servir ao ideal. —Tudo isso eu sei... Preciso me concentrar, já disse, cala-te.
(e dentro da casa de chá)
Enquanto isso, Kakita Daiki e Asahina Fuyuko adentravam ao pacífico ambiente que era o primeiro pavimento da casa de chá. Mesas baixas de uma madeira clara eram dispostas sobre o tatame de forma a preservar e respeitar as formas e cores da madeira original, assim como das fibras vegetais do tatame. Dois biombos de papel de arroz e madeira enfeitavam o ambiente celebrando a fartura e as obras de Shinsei. Os heimins que ali atendiam se vestiam adequadamente com roupas elegantes e práticas. Detinham bons modos e boa aparência.
A distância, todos ali podiam ver a Otomo Motaiko. Ela estava sentada à uma mesa de canto, e apesar disso, ela se destacava. Sua estatura era mediana, mas o que era de comum nela terminava ali. Seu ar era nobre, sua pele lisa como a mais delicada porcelana. O olhar altivo e inspirado realmente invocava a imagem de uma sábia e erudita. Tudo nela era adequado, das vestes ricas e adornadas ao cabelo arrumadíssimo. E ainda sim, ela tinha como demonstrar uma simplicidade quase que mágica em gestos e cumprimentos. Assim que os viu, ela os cumprimentou e os convidou a sentarem consigo:
—Eu sou Otomo Motaiko, que humildemente agradece a presença tão célere dos membros do digníssimo e altíssimo clã da Garça, da qual tenho laços não só de afeição como também de sangue. Eu estudei a poesia e à arte, me dediquei a entender os desígnios de um artista e posso dizer que dentre meus mestres, que nos deixaram herança em suas obras, os poemas e as crônicas da família Kakita são as mais altas e nobres. Eu desde já agradeço a presença de ambos e desejo que possamos trabalhar em conjunto para alcançarmos mil anos em diversas bibliotecas com o que faremos.
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Post by Akodo Shimotori on Sept 14, 2013 20:20:57 GMT -5
Obrigado Otomo-sama, aceito o convite, e devo dizer que, pessoalmente não sou muito hábil nas artes da poesia e retórica, mas sou um grande apreciador das mesmas, e a única arte que pratico, é a que esta descrita no tratado A Espada, escrito por Kakita-sama, e a estudo como se o Tao fosse.
Espera até que a shugenja Asahina se acomode, para poder se acomodar.
é um prazer estar aqui, com tão belas companhias, e de tão altas patentes, ponho-me novamente a vossa disposição.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 14, 2013 23:34:08 GMT -5
Asahina cumprimenta curvando-se novamente ao aceitar o convite e senta-se em seiza em seguida, ela tem traços delicados e é, nitidamente, bastante jovem, apesar dissoa postura é impecavel, as costas eretas enquanto as mãos repousam juntas, tranquilamente, sobre as pernas. Ela matem os olhos baixos, sem observar diretamente os demais, mas ouvidos atentos as palavras que proferem.
- Otomo-sama, é uma satisfação compartilhar de seus nobres objetivos, se, ainda que modesta, minha ajuda contribuir para enriquecer a herança e a cultura do Império eu estarei no caminho que Doji-kami-sama vislumbrou para a Garça.
(Eu lembro alguma obra dela? Ela é famosa de alguma forma que eu conheça?)
A Asahina move atenção para o Kakita, sem olhar diretamente:
- Bastante fortuito termos a compania de alguem como Kakita-sama, habil em uma das mais altas formas de arte da Graça. A impressionante o esmero com o qual a familia Kakita, geração após geração, lapida sua arte à perfeição.
E então volta à Otomo, para um comentário final:
- Meus talentos são modestos e certamente incomparáveis aos de Otomo-sama ou Kakita-sama, mas é grande a minha vontade de que vossas obras vivam longamente, não só nas bibliotecas, mas que sejam também belas o bastante para viverem nas memórias de gerações.
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Post by Fu Leng on Sept 16, 2013 3:21:54 GMT -5
(>.< Perdi meu post gigantesco!! Oh noes!! Que droga, refarei antes das 20h do dia 16/09)
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Post by Fu Leng on Sept 16, 2013 11:34:20 GMT -5
(vamos aos testes pertinentes, por favor, discriminem os testes) 1- Ambos testam percepção 2- Asahina Fuyuko testa inteligência
As palavras dos samurais da garça caiam doces no ouvido acostumado com aquele sotaque. Ela parecia agradada e satisfeita com o comportamento de ambos. Suas delicadas mãos seguravam a xícara conforme ela sorvia o chá de forma educada. Logo ela voltou suas atenções para a shugenja. Seu olhar era gentil e puro, embora tivesse uma esperteza oculta ali, inexplorada:
—Asahina-san, eu estou bem, o lugar todo me alegra e me permite novas expectativas. Tudo é novo e bom, saudável e vivaz, me faz pensar que temos mais chances de permanecer vivos nas histórias contadas pelos nossos descendentes a medida em que participamos das primeiras histórias de nossa capital. Ainda sim devo dizer que de fato, espero mais representantes de clãs diversos. Embora deva dizer que a chegada da garça em primeiro lugar muito me diz sobre a situação atual do clã. Embora todos os clãs tenham suas responsabilidades, o tão mais pesada e importante é o dever de se dar o exemplo. É o desbravador corajoso que guia o caminho tanto quanto o mais auto-vigilante sábio que nunca se desvia do curso, assim como é o compasso que guia a marcha de mil, ritmada e correta.
Com a mesma cortesia, agora a Imperial se voltava para o Bushi, suas palavras mantinham o mesmo tom ameno e cortes, ela de fato parecia satisfeita:
—Pois a arte é algo sutil e delicado; provém da habilidade transformada em beleza, e portanto é algo plural. Ao mesmo tempo que o Iaijutsu tem seus belos e claros movimentos, não poderia ser considerado, arte também? Pois, enquanto não se duela, seu uso não é imediatamente prático e mais de uma vez assisti uma apresentação da técnica. E era bela. E era artística naquele momento.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 16, 2013 12:02:09 GMT -5
Percepção: vYYugAU6
Inteligência:
Respondo o post quanto tiver os resultados e informações. �����
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 16, 2013 12:08:31 GMT -5
Explodindo Percepção OAnP0M9v
Ex. Inteligência
Edit para os totais
Percepção: 29 Inteligência: 35 ��
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Post by Akodo Shimotori on Sept 16, 2013 18:35:44 GMT -5
Percepção: jxgOcpNX explosão:
Otomo-sama tem toda a razão.
Diz o samurai sorvendo um gole de chá.
total: 24. ��
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Post by Fu Leng on Sept 17, 2013 20:41:18 GMT -5
Resultados dos testes:
Percepção de Daiki: Existe algo de errado lá fora. Um mesmo heimin, usando roupas elegantes, dignas da casa de chá requintada que estão, entra e sai, você até que diria... nervosamente. Ele parece afoito e esfrega as mãos ansiosamente. Apesar disso o heimin, no alto de seus quarenta anos, reserva-se o direito de tentar disfarçar sua ansiedade para com os samurais. Sua vida o ensinou a não dividir os problemas com quem está conversando pacificamente.
Percepção de Fuyuko: Além das mesmas coisas que Daiki percebe, Fuyuko nota algo a mais. O Heimin está armado com um Sai! O metal é negro, muito bonito, brilhante. O cabo é envolvido num tecido vermelho vivo e chamativo. O breve vislumbre ocorre quando, ao caminhar, te permite espiar dentro da manga do braço esquerdo de sua roupa. O que te permitiu perceber a arma ali. Ainda sim, parece que o heimin faz uma espécie de guarda informal, na porta do lugar.
Inteligência Fuyuko: Otomo Moitako é uma escritora de relativo sucesso, principalmente devido a sua pouca idade. Ela escreveu o livro de poemas "palavras ao vento" e a peça famosa em Koutetsukan (cidade da tartaruga de ferro) chamada "Por que as lágrimas fogem". A artista aborda sempre temas variados, costumeiramente polêmicos ou de difícil trato. Esta postura impede que ela seja amplamente apreciada, pelo menos não até que suas obras sejam amplamente observadas com olhos atentos. Ou seja, ela não foge de assuntos conturbados, pelo contrário, ela os busca.
Uma leve brisa corta o amplo salão da casa de chá, trazendo o odor da terra molhada e das florestas virginais ali para dentro. Chá e uma deliciosa tigela de arroz temperado é servido para que vocês apreciem durante a conversa. O nervosismo do heimin chegaria a ser contagiante não dado o fato de estarem todos muito calmos e confortáveis ali. Por uma janela entre-aberta era possível ver a chuva lá fora e as nuvens baixas, pesadas e escuras, que davam uma certa sensação de aconchego.
—Bem, eu estou pensativa, pois recebi a incumbência de criar uma obra para o aniversário de nosso imperador, algo que embora não possa elevar a grandeza de nossa nação, pode talvez, se as fortunas deixarem, manifestar um pouco da maravilha de nosso povo. Eu penso que a arte pode nos fazer isso, fazer uma ponte entre a vida cotidiana, morosa e as vezes repetitiva e um mundo maravilhoso e divino, onde vive o prazer, o sonhar e o desejo do bem.
Ela não continha o delicado sorriso que lhe tomavam os lábios. Ela realmente acreditava que era possível criar uma obra bela que celebrasse rokugan. Então era assim que começava o seu sucesso: Ela se esforçava para criar a coisa mais incrível que conseguia conceber com sua mente mortal. A humildade não era, a princípio, sequer cogitada. Ela não se escondia atrás de falsas modéstias ou do medo de errar, pelo contrário, arriscava de forma ousada alcançar a pura e verdadeira arte.
—Será que os Garças-san me fariam a gentileza de me sugerir algumas coisas para que eu possa, finamente decidir meu tema? Seria pedir demais? Eu gostaria que se pudessem, se fosse adequado, que me dissessem quais as virtudes essenciais de cada família. Eu sei, parece extenso, mas eu penso em criar paralelos, pontes entre as famílias. Laços por assim dizer, entre as similaridades. Pois, percebendo-nos iguais, que defendemos as mesmíssimas coisas, notamos que somos na realidade um só. Eu gostaria que ajudassem nisso... Alguém tem alguma sugestão de famílias equivalentes?
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Post by Akodo Shimotori on Sept 18, 2013 12:11:29 GMT -5
Será que aquele senhor está esperando alguém? diz o Kakita, ou será que está acontecendo algo lá fora? com sua licença Otomo-sama, irei averiguar o que está acontecendo.
Daiki então espera pela anuência das duas companheiras de conversa para sair.
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Post by Asahina Tayōkō on Sept 18, 2013 12:49:46 GMT -5
-Otomo-sama, assim como suas palavras ficaram famosas em Koutetsukan podem ficar famosas por todo Império. E certamente, a arte é um dos caminhos para o aprimoramento espiritual, nas palavras do Tao 'A apreciação da beleza é o inicio da sabedoria', nos guia ao que deviamos refletir e aspirar. - curva-se brevemente cumprimentando-a -Otomo-sama faz um trabalho importante trazendo atenção dos que a leem para assuntos importantes.
Asahina ouve as palavras do Kakita com alguma preocupação, tomando liberdade de reparar no heimin quando Kakita o menciona:
-Cuidado Kakita-san, o heimin parece agitado e um espirito inquieto é predispoto a problemas...
Cumprimenta o Kakita sem a intenção de dete-lo, e volta atenção à Otomo.
-Quanto ao projeto de Otomo-sama, parece um tanto desafiador, listar virtudes... pode soar um tanto competitivo - ela fala sem demonstrar qualquer receio, embora imagine que as listas de algumas famílias podem ficar desagradavelmente pequenas, até por não saber muito sobre as mesmas -mas deixe-me pensar uns instantes... eu certamente posso falar-lhe sobre a minha familia, Asahina. Otomo-sama já teve oportunidade de viajar pelo Império?
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Post by Fu Leng on Sept 19, 2013 8:14:11 GMT -5
A jovem samurai-ko é pega de surpresa pela atitude preocupada de ambos, sua atenção agora se divide entre eles e o nervoso heimin, cujo qual não havia reparado anteriormente. O chá já fica esquecido e de canto. Assim com o sorriso ameno e o jeito suave. Ela aperta os lábios brevemente e franze as sobrancelhas de forma inquisitiva e nervosa. Os seus olhos castanhos parecem procurar pelo ambiente, tipicamente nervosos como alguém que se reassegura. Logo falava, com um ar meio distraído já:
—O importante, Asahina-san, nem são mesmo as virtudes tanto quanto as similaridades. É nas semelhanças e equivalências que pretendo solidificar as relações diplomáticas e relembrar que aqueles que dividem métodos ou objetivos podem se ajudar. Depois, uma vez feito isso, eu estaria pensando nas complementações, onde uma família pode ajudar a outra por suas diferenças. Efeito inverso, onde eu penso em relembrar que aqueles que tem especialidades diferentes podem se ajudar justamente nestas diferenças.
O Heimin continuava seu comportamento suspeito... Ele não parecia ter percebido as atenções que recebia, ficando ainda de guarda junto da entrada. A curiosidade e o nervosismo tomam a imperial de assalto e ela pergunta para ambos:
—O que está havendo?
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